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“Ferrari no pescoço”: ligado ao CV, TH Joias fez colar de MC Poze. Veja valor

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“Ferrari no pescoço”: ligado ao CV, TH Joias fez colar de MC Poze. Veja valor

Preso em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (3/9), o deputado estadual Tiego Raimundo dos Santos Silva (MDB), conhecido como “TH Jóias”, é famoso por fabricar joias personalizadas para famosos. Avaliados em milhões, os colares de ouro, enfeitados com diamantes, são motivo de orgulho para o parlamentar.

Em abril do ano passado, Marlon Brendon Coelho, o MC Poze do Rodo, publicou uma foto em que aparecia usando um colar de ouro. Posteriormente, ficou constatado que a peça havia sido criada pelo deputado estadual e o valor total do acessório surpreendeu os seguidores do funkeiro.

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Nos comentários, um internauta comentou que Poze estaria carregando “uma ferrari no pescoço”. Isso porque o cordão está avaliado em cerca de R$ 2,8 milhões.

Além do MC, TH Joias já fabricou peças para jogadores de futebol, como Neymar e Vinícius Júnior, além da cantora Ludmilla, com quem firmou uma relação de amizade. Foi ele quem fabricou as alianças que a cantora e a influenciadora Bruna Gonçalves usaram no casamento.

Entre a longa lista de clientes, também aparecem o cantor Léo Santana e a esposa Lore Improta, além do ex-jogador de futebol Adriano Imperador e o funkeiro Nego do Borel.

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Poze do Rodo.

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Deputado estadual, Thiego Santos

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Deputado estadual Thiego Santos

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Poze do Rodo

Instagram/Reprodução

Ligação com o Comando Vermelho

As operações Bandeirante e Zargun, deflagradas nesta quarta-feira (3/9) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-RJ), apontaram conexões diretas entre o deputado estadual e Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, um dos chefes mais influentes do Comando Vermelho (CV).

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região também determinou o sequestro de bens e valores dos investigados, totalizando R$ 40 milhões, além do afastamento de agentes públicos, suspensão de atividades de empresas utilizadas para lavagem de dinheiro e transferência emergencial de lideranças da facção para presídios federais de segurança máxima.

As investigações identificaram um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos, incluindo um delegado da PF, policiais militares, ex-secretário municipal e estadual e um deputado estadual empossado em 2024.

De acordo com as investigações, o parlamentar utilizava seu mandato para intermediar interesses da facção, atuando na compra e venda de drogas, fuzis e até equipamentos antidrones destinados ao Complexo do Alemão, área de domínio da organização.

Além de Doca, a coluna apurou que figuram como alvos da operação outros líderes históricos do CV, como Gabriel Dias de Oliveira, o “Índio do Lixão”, e Luciano Martiniano da Silva, o “Pezão”.

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