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Filha de ministro do STF é xingada e leva cusparada em universidade

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Filha de ministro do STF é xingada e leva cusparada em universidade

A filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, Melina Fachin, foi alvo de agressões verbais e de uma cusparada no campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na última sexta-feira (12/9).

De acordo com o esposo de Melina, o advogado Marcos Gonçalves, o episódio ocorreu no final da manhã. O companheiro da filha de Fachin afirmou que um homem branco, sem se identificar, aproximou-se e desferiu uma cusparada, xingando-a de “lixo comunista”.

Melina é professora e diretora da Faculdade de Direito da UFPR. “Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, escreveu Gonçalves em nota divulgada nas redes sociais.

O Metrópoles tenta contato com a Melina Fachin e a universidade, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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Em eleição simbólica o STF elege para presidente e vice-presidente da Corte os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes

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Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF)

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Ministro Edson Fachin

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Episódios recentes

Na última terça-feira (9/9), outro outro epísódio resultou em confusão na UFPR. Um grupo de estudantes da universidade bloqueou o acesso ao prédio do campus de Direito durante o evento “O STF e a interpretação constitucional”. A palestra contaria com a participação do vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) e do advogado e bolsonarista Jeffrey Chiquini,

O evento gerou questionamentos e manifestações contrárias. Parte dos universitários o classificou como “antidemocrático”.

“Conforme vídeos, um grupo com os palestrantes forçou a entrada, empurrando o vice-diretor do setor, o que desencadeou uma série de reações que culminaram em uma resposta desproporcional das forças de segurança pública em relação à comunidade que se manifestava”, disse a UFPR à época.

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