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    Filho de Romário joga na Ucrânia e relata a guerra: “Me acostumei”

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    Filho de Romário, Romarinho atua pelo UCSA, da Ucrânia, há seis meses e convive com a realidade da guerra no país. O jogador, de 31 anos, relatou que contou com o apoio do pai para jogar no país e que já se acostumou com o barulho de explosões e tiros.

    “Quando surgiu a oportunidade, meu pai se amarrou na ideia, botou muita pilha para eu vir. A iniciativa foi mais dele que minha. Aqui acontece muito bombardeio e mostrei isso pra minha família. Aí, quando voltei de férias, pediram para que eu não voltasse mais”, declarou, em entrevista ao Futebol na Guerra, de Cartolouco.

    4 imagensO jogador, de 31 anos, relatou que contou com o apoio do pai para jogar no país e que já se acostumou com o barulho de explosões e tiros“Quando surgiu a oportunidade, meu pai se amarrou na ideia, botou muita pilha para eu vir. A iniciativa foi mais dele que minha. Aqui acontece muito bombardeio e mostrei isso pra minha família. Aí, quando voltei de férias, pediram para que eu não voltasse mais”, declarou.Filho de Romário joga na Ucrânia e relata a guerra: "Me acostumei"Fechar modal.1 de 4

    Filho de Romário, Romarinho atua pelo UCSA, da Ucrânia, há seis meses e convive com a realidade da guerra no país

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    O jogador, de 31 anos, relatou que contou com o apoio do pai para jogar no país e que já se acostumou com o barulho de explosões e tiros

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    “Quando surgiu a oportunidade, meu pai se amarrou na ideia, botou muita pilha para eu vir. A iniciativa foi mais dele que minha. Aqui acontece muito bombardeio e mostrei isso pra minha família. Aí, quando voltei de férias, pediram para que eu não voltasse mais”, declarou.

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    Ele relembrou um episódio inusitado que passou durante o tempo no país. “Estava ouvindo barulho de explosões perto da minha casa. Vim na janela para filmar. Quando eu boto a cara, vejo um drone. Saí correndo e não voltei mais na janela. Também ouvimos barulhos de tiros nos treinamentos” disse.

    Romarinho explicou que o alarme de ataque toca todos os dias e que se acostumou. “Apesar de tudo, vivo muito bem aqui e consigo guardar um dinheiro antes de voltar para casa”, completou.

    Por fim, Cartolouco descreveu que não esperava pisar em uma guerra algum dia. “Estar fazendo essa série é assustador. Você não consegue prever nada do que vai acontecer. Ainda assim, vale muito como trabalho jornalístico para mostrar os efeitos da guerra dentro do futebol”, disse.