Uma igreja no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, afirma que é a primeira no mundo dedicada a Carlo Acutis, o primeiro santo da geração millennial, canonizado pelo papa Leão XIV neste domingo (7/9) no Vaticano.
Após a celebração, a Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis passou a se chamar Paróquia Universitária São Carlo Acutis. Cerca de 200 fiéis acompanharam a missa, que começou por volta das 5h, horário de Brasília.
Paróquia Universitária São Carlo Acutis
Reprodução/Redes sociais
Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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Paróquia Universitária São Carlo Acutis
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O evento durou mais de duas horas e foi presidida por Dom José Negri, bispo da Diocese de Santo Amaro, que oficializou a mudança de nome da instituição neste domingo (7/9).
A paróquia fica dentro do campus do Centro Universitário Italo-Brasileiro. Inaugurado em 2023, o centro é frequentado majoritariamente por jovens. Um fragmento do corpo de Acutis, inclusive, faz parte do acervo do local, uma doação de sua mãe.
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Apesar de ser um pequeno templo, a paróquia possui missa todos os dias no período da manhã, além de grupos de oração e noites de louvor. Em seu interior, há um grande quadro com a imagem de Carlo Acutis, adolescente italiano que morreu de leucemia aos 15 anos e que utilizava a internet para pregar o evangelho — o que fez com que ele ficasse conhecido como “santo millennial”.
Quem é Carlo Acutis
Carlo Acutis foi um adolescente italiano nascido em 3 de maio de 1991 em Londres, na Inglaterra.
Admirador de tecnologia, ele usou seus conhecimentos em programação para criar um site que catalogava milagres ao redor do mundo. O objetivo era compartilhar a beleza da presença de Jesus na Eucaristia com o maior número de pessoas possível. Por isso, ele ficou conhecido como o “padroeiro da internet”.
Milagre no Brasil foi atribuído a Carlo Acutis
Site Carlo Acutis/Reprodução
A Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis fica em São Paulo
Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis/Reprodução
Missa na Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis
Paróquia Universitária Beato Carlo Acutis/YouTube/Reprodução
O Padroeiro da Internet será canonizado em abril de 2025
Site Carlo Acutis/Reprodução
Estátua no orfanato Oasis de la Piedad, a primeira de Carlo Acutis abençoada pelo Papa
L’Osservatore Romano/Reprodução
Preservado, o corpo de Carlo Acutis está exposto no Santuário do Despojamento, na Igreja Santa Maria Maggiore, localizada na cidade de Assis, na Itália
Diocesi di Assisi-Nocera Umbra-Gualdo Tadino/Reprodução
Aos 15 anos, Carlo foi diagnosticado com leucemia e faleceu em 12 de outubro de 2006, dia da Nossa Senhora Aparecida, considerada pela igreja católica a padroeira do Brasil.
Os milagres de Carlo Acutis
- Acutis foi beatificado em 2020 pelo Vaticano após seu primeiro milagre ter sido reconhecido pela Igreja.
- Na ocasião, ele curou uma criança brasileira que tocou em uma relíquia sua em 12 de outubro de 2010 em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
- O padre Marcelo Tenório, da Paróquia São Sebastião, em Campo Grande, passou a realizar a missa anual de Nossa Senhora Aparecida sempre com a exposição de uma roupa que teria sangue do beato italiano após a morte dele.
- Em uma dessas missas, no ano de 2010, um avô desesperado com o diagnóstico do neto doente o levou até a paróquia.
- Segundo a família, o garoto foi curado após tocar a vestimenta.
- O segundo milagre atribuído ao beato Carlo Acutis é relacionado a cura de uma jovem da Costa Rica após um acidente de bicicleta em 2022.
- Segundo o Vatican News, a costarriquenha Valeria estava internada com poucas chances de sobrevivência e foi curada dias após sua mãe rezar em sua tomba em Assis, na Itália.
Devoto de Virgem Maria
Segundo a mãe de Carlo, Antonia Acutis, o beato se tornou devoto da Virgem Maria quando ainda era criança, e não pedia uma missa.
“Desde pequeno, sobretudo depois da primeira comunhão, [ele] nunca faltou ao encontro diário com a Santa Missa e o Rosário, seguidos de um momento de adoração eucarística”, disse Antonia a uma agência de notícias europeia.
A mãe do beato revelou que mesmo no leito de morte a fé e generosidade de Carlo não deixaram de acompanhar o jovem.
“Durante sua agonia, que durou cinco ou seis dias, os médicos lhe perguntavam: ‘Você está sofrendo?’. Ele disse: ‘Tem gente sofrendo muito mais do que eu’, mesmo ele enfrentando uma dor terrível”.