O voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do núcleo crucial da trama golpista, já dura 9 horas, e ele afirmou aos demais colegas da Primeira Turma que ficará “até a hora que precisar”.
O ministro concluiu há pouco a análise das acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fux votou pela absolvição do ex-mandatário em todos os crimes imputados a ele. A sessão entrou em novo intervalo de 10 minutos, após isso.
Fux começou a leitura do voto às 9h14. A sessão foi suspensa de 12h56 às 14h15. Nessa parte final, Fux analisa, separadamente, as acusações contra cada um dos oito réus do núcleo crucial. Até então, foram três, faltando, portanto, cinco acusados. O ministro disse aos colegas que “não vai demorar”.
“Não é muito longo, presidente. Pergunto a Vossa Excelência se, depois de terminar, poderia dar 10 minutos depois de terminar essa parte para depois terminar os outros réus”, perguntou Fux a Zanin. “Vossa Excelência estima em quanto tempo para terminar o voto completo?”, questionou Zanin, que é o presidente da Primeira Turma. “Fico aqui até a hora que precisar”, respondeu Fux.
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Após isso, o ministro retornou o voto, mas ponderou que é papel dele, como ministro, proferir seu voto. “Senhor presidente, isso é uma obrigação da Constituição. O juiz deve motivar suas decisões”, respondeu Fux.
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Zanin disse que não há óbices quanto a essa questão, mas salientou que não havia, dentro da previsão desta quarta uma sessão no período da tarde, o que ocorreu devido à suspensão da sessão plenária. Inicialmente, a sessão da Primeira Turma estava programada para acabar às 14h.
“Sem dúvidas. Todos nós [devemos motivar]. Como nós fizemos esse organograma, não há problema nenhum em estendermos”, disse Zanin. “Tá bem. Aí não tem problema nenhum”, completou Fux.
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