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    Governo dos EUA caminha para uma paralisação, diz vice de Trump

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    O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, afirmou, nesta segunda-feira (29/9), que o governo Trump “caminha para um shutdown”. A fala ocorreu após reunião de Donald Trump com os principais líderes democratas e republicanos do Congresso a menos de 48 horas do prazo de paralisação, marcado para 1º de outubro.

    Sem acordo de financiamento, cresce o risco de paralisação do governo federal.

    Confira quem participou do encontro:

    • Líderes democratas na Câmara, Hakeem Jeffries, e no Senador, Chuck Schumer.
    • Presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson.
    • Líder da maioria no Senado, John Thune.

    “Acho que estamos caminhando para um shutdown porque os democratas não farão a coisa certa (…) Sabemos que a política de saúde americana está falida. Temos tentado consertá-la nos oito meses em que estamos no poder,” disse Vance.

    Para ganhar tempo na votação do orçamento completo, os republicanos propuseram estender o atual financiamento do governo até 21 de novembro. Em contrapartida, os democratas apresentaram uma proposta que financia o governo apenas até outubro, mas inclui exigências adicionais na área da saúde.

    Essas condições envolvem a prorrogação de créditos tributários do Obamacare, que expiram no fim de 2025, e restrições à capacidade de Trump reter verbas.

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    Trump discursa na ONU

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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso na ONU

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    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso na ONU

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    No X, Chuck Schumer afirmou que a paralisação está nas mãos de Trump. “Os americanos estão enfrentando uma crise de aumento nos custos da saúde. Se o governo paralisar, é porque os republicanos preferem paralisá-lo a ajudar as pessoas a pagar pela saúde”, disse.

    A paralisação do governo ocorre porque nenhum dos doze projetos de lei que financiam as agências federais foi aprovado para o novo ano fiscal. Sem uma extensão temporária do financiamento, a Lei Antideficiência força a interrupção de todas as operações não essenciais.

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    Durante a paralisação, serviços essenciais como militares, policiais federais, controladores de tráfego aéreo e agentes da TSA continuam trabalhando, mas sem pagamento imediato. Servidores de áreas não essenciais, que costumam ser afastados, desta vez correm o risco de demissão permanente em programas sem financiamento alternativo.

    Embora programas como Previdência Social, Medicare e Medicaid continuem ativos, podem ocorrer atrasos administrativos. Já os parques nacionais podem ter aberturas parciais com serviços limitados, como visto em paralisações anteriores.