O governo de Donald Trump tirou o visto de sete autoridades brasileiras nesta segunda-feira (22/9). Os impactados foram Jorge Messias, advogado-geral da União; José Levi, ex-secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na gestão de Alexandre de Moraes; Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE; Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes no STF.
Também estão na lista Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; Rafael Henrique Tamai Rocha, juiz auxiliar de Moraes; e Cristina Yukiko Kushara, chefe de gabinete de Alexandre de Moraes.
Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Alexandre de Moraes
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O AGU Jorge Messias
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto
Relator da ação que deixou Bolsonaro inelegível, Benedito Gonçalves deixará o TSE
STJ/Divulgação
Marco Antônio Vargas aparece nas conversas vazadas entre assessores de Moraes
Reprodução
Jair Bolsonaro durante a posse a José Levi como AGU
Hugo Barreto/Metrópoles
Os parentes imediatos, como cônjuges e filhos, das autoridades acima também tiveram os vistos cancelados.
As autoridades foram sancionadas porque, na visão dos Estados Unidos, atuaram para impedir a liberdade de expressão ao bloquear perfis de usuários em redes sociais.
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Fator Bolsonaro
A Casa Branca também avalia que, com as decisões, o pleito eleitoral de 2022 foi desequilibrado e prejudicou o então candidato Jair Bolsonaro.
Aliado de Trump, o ex-mandatário brasileiro foi condenado há 27 anos de prisão, pelo STF, por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e ameaça grave, e deterioração de patrimônio tombado.