A ministra Cármen Lúcia avaliou, ao proferir seu voto no julgamento da trama golpista nesta quinta-feira (11/9), que a denúncia da Procuradoria-Geral da República fez “prova cabal” de que um grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro implementou um plano para atacar as instituições democráticas, com a finalidade de “prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022”.
“A Procuradoria afirmou exatamente, e acho que já antecipo, para mim, fez prova cabal de que o grupo, liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras-chave do governo, das forças armadas e de órgãos de inteligência, desenvolvendo implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas, com a finalidade de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022, minaram o livre exercício dos demais poderes constitucionais, especialmente do poder social”, afirmou a ministra.
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