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Hematomas e versões contraditórias cercam morte da Rainha da Cavalgada

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Hematomas e versões contraditórias cercam morte da Rainha da Cavalgada

A morte da modelo Gabrielly Moreira, de apenas 16 anos, abalou o município de Pedra Branca, no interior do Ceará, e levanta uma série de dúvidas ainda sem resposta.

Conhecida por sua participação em eventos tradicionais da cidade, já coroada Rainha e Princesa da Cavalgada, a adolescente foi encontrada morta na madrugada de sexta-feira (19/9) dentro de uma casa em construção, após sair com amigos para um bar.

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Segundo relatos dos colegas que estavam com ela, Gabrielly teria “passado mal” e morrido repentinamente. Mas as circunstâncias do caso apontam para um enredo mais complexo. A jovem apresentava escoriações no rosto e nas mãos, hematomas roxos e até um afundamento no crânio, de acordo com familiares que estiveram no local.

Noite da morte

Na noite de quinta-feira (18/9), Gabrielly saiu acompanhada de uma jovem de 18 anos e dois adolescentes. Horas depois, a mãe e o padrasto foram acordados pelo grupo, que informou que ela havia se sentido mal.

Ao chegarem ao endereço, os pais encontraram a adolescente já sem vida, enquanto o Samu tentava os primeiros socorros.

A cena chamou a atenção. A entrada da obra estava bloqueada com pallets, derrubados para permitir passagem. Gabrielly estava caída dentro do imóvel, sem explicação clara de como teria ido parar ali.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, em nota, que a causa da morte será esclarecida somente após a conclusão do laudo da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). A Polícia Civil também abriu inquérito para apurar as circunstâncias do caso.

Imagens de câmeras de segurança mostram Gabrielly caminhando sozinha em direção à casa antes de desaparecer. Até agora, não há informações oficiais sobre indícios de crime, mas a polícia trata o episódio como uma investigação de feminicídio.

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