A audiência que reuniu Jojo Todynho e o Partido dos Trabalhadores (PT) repercutiu na imprensa e dividiu opiniões nas redes. O que a coluna Fábia Oliveira revela agora é que, um dia após o encontro, a defesa da famosa apresentou um documento inédito na ação.
Na petição, Jojo afirmou que o documento de acusação apresentado pelo partido é inepto. Em português claro, diz que o PT iniciou o caso com uma narrativa confusa, frágil e genérica. Segundo Todynho, a frase “me ofereceram um milhão e meio para fazer campanha para o Lula” não fere a reputação de uma pessoa certa ou determinada. Logo, ela não estaria acusando o partido ou uma pessoa específica.
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Ela disse, então, que poderia estar se referindo a empresários, agências de publicidade ou incontáveis outros personagens.
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Em outro momento, Jojo Todynho disse que a polêmica afirmação não é desonrosa e não atinge a imagem do PT. Isso porque a conduta de oferecer pagamento para campanha seria usual e lícita no contexto da propaganda política.
Criticando as posturas adotadas pelo partido, Jojo disse que nada fez além de relatar uma experiência pessoal, sem a intenção de difamar ou atacar a honra de um terceiro. A ex-Fazenda também chegou a afirmar que o enfrentamento com o PT pode ser compreendido como uma ofensa à liberdade de expressão.
A influenciadora também acusou o PT de se contradizer, uma vez que, mesmo sem ter sido citado, decidiu mover o processo. Essa, segundo ela, foi uma espécie de autoincriminação.
De forma ácida, Jojo Todynho apontou uma suposta hipocrisia do partido. Ela sustentou que ele próprio já teria assumido publicamente que remunera influenciadores para divulgarem suas ideias.
A famosa também afirmou que o partido não tem o direito de exigir que ela revele a identidade de quem lhe teria feito a proposta de pagamento. Sua liberdade de expressão não poderia, então, ser usada como uma emboscada para si mesma.
A coluna faz um importante adendo: a petição, embora elenque fatos importantes, ainda não representa a defesa completa da influenciadora.