Na tribuna da 1ª Comissão Disciplinar (CD) do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Flamengo pediu a prescrição da denúncia da Procuradoria da Corte contra o atacante Bruno Henrique e outras quatro pessoas por suspeita de manipulação de resultado.
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Antes de julgar o mérito, a CD avalia as preliminares do caso, especialmente uma possível prescrição do caso.
Acompanhe o julgamento ao vivo no Metrópoles:
O advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, usou o tempo de sustentação oral perante os auditores do STJD para afirmar que o clube está “de mãos dadas” com Bruno Henrique.
“O Flamengo está aqui para demonstrar apoio ao seu atleta e fazer justiça. Começamos a busca pela justiça por meio da prescrição, que, para mim, é irremediável. A partida (contra o Santos, em Brasília) foi em 1º de novembro de 2023. Estamos aqui julgando um fato desta partida quase dois anos depois. O primeiro posicionamento da justiça desportiva foi fazer uma notícia de infração, instaurada em 7 de agosto de 2024”, alegou.
Manipulação de resultado:
- Em 1º de agosto de 2025, a Procuradoria do STJD denunciou Bruno Henrique e mais quatro pessoas por manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas.
- Caso seja condenado, Bruno Henrique pode receber até dois anos de suspensão, além de 24 partidas de suspensão e multa de até R$ 200 mil.
- Além de Bruno Henrique, a Procuradoria denunciou mais quatro atletas amadores: o irmão do jogador do Flamengo, Wander Nunes Pinto Júnior, além de Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Sales Nascimento dos Reis e Douglas Ribeiro Pina Barcelos (todos amigos de Wander).
Assef reforçou que “estamos criando um monstro para combater outro monstro”, ao defender Bruno Henrique.
“Estamos falando aqui do prazo prescricional do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, já que o Código Disciplinar da Fifa não se aplica nas competições nacionais. Portanto, por todos esses argumentos já trazidos, esse processo precisa ser arquivado de uma vez por todas”, pontuou.