Durante a operação Torniquete, deflagrada nas últimas semanas, investigadores da 58ª Delegacia de Polícia (Posse) descobriram que um galpão clandestino, levantado em Realengo, na Zona Oeste da cidade, escondia uma sala de tortura usada por criminosos da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
A sala contava com isolamento acústico, projetado para abafar os gritos das vítimas. Além disso, os agentes encontraram quatro clones de viaturas da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Leia também
-
Os bastidores da prisão do delegado da PF suspeito de elo com CV
-
Vídeo mostra brasileira desaparecida sendo presa por tráfico no Japão
-
Homem simula sequestro e é flagrado pela polícia dormindo em cativeiro
-
Professora da escola militar é suspeita de se envolver com alunos
A investigação aponta que o galpão seria usado por traficantes do CV, ligados à disputa de territórios na comunidade do Catiri, em Bangu.
A sala de tortura levanta indícios de que o espaço seria utilizado para a execução de interrogatórios do tribunal do crime e cativeiros para criminosos rivais.
Além do isolamento, o local tinha cordas, um tonel de água, supostamente para afogamentos, e um gancho no teto, que seria utilizado para pendurar as vítimas.
A coluna teve acesso a um vídeo que mostra detalhes do local. Nas paredes, as siglas do CV podem ser pistas que levam às identidades de quem está por trás do local de punição.
Veja:
As investigações buscam identificar quem estaria por trás da sala semelhante às retratadas na franquia de filmes denominada “Jogos Mortais”.
O local contava com isolamento acústico
Material cedido à coluna
CV
Material cedido à coluna
P o local tinha cordas, um tonel de água, supostamente para afogamentos
Material cedido à coluna
Nas paredes, os criminosos fizeram questão de deixar suas assinaturas
Material cedido à coluna
Um gancho no teto, que seria utilizado para pendurar as vítimas. também foi encontrado
Material cedido à coluna