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    Junior e Xororó recorrem após cobrança de R$ 100 mil na Justiça

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    A coluna Fábia Oliveira descobriu que, após serem cobrados judicialmente pela rescisão de um contrato de aluguel, Junior Lima e os pais, Xororó e Noely, decidiram agir e deram sua versão da história.

    Como a coluna adiantou, o processo foi iniciado por um empresário, que afirmou ter alugado um imóvel para o irmão de Sandy, figurando como fiadores contratuais seus pais.

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    Segundo ele, Junior decidiu rescindir o contrato antecipadamente, sem cumprir o tempo mínimo de permanência acordado, com a justificativa de que o local era inabitável por conta de umidade e bolor persistentes, danosos à saúde.

    Defesa de Junior e seus pais

    No último dia 16, em uma ação própria chamada “embargos à execução”, Junior e seus pais, fiadores do contrato, afirmaram que o apartamento estava, sim, inabitável, em decorrência de infiltrações, umidade crescente e uma proliferação desenfreada de mofo.

    6 imagensJúnior Lima é clicado tocando bateriaJúnior Lima é clicado enquanto cantaEsposa de Júnior Lima desabafa sobre doença da filha: "Fase complexa"Junior Lima e SandyJuniorFechar modal.1 de 6

    Junior Lima e os pais, Xororó e Noely

    Reprodução/Instagram2 de 6

    Júnior Lima é clicado tocando bateria

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    Júnior Lima é clicado enquanto canta

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    Esposa de Júnior Lima desabafa sobre doença da filha: “Fase complexa”

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    Junior Lima e Sandy

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    Junior

    Foto: Divulgação

    O problema, que dizem tratar-se de um “vício oculto”, teria sido comunicado ao proprietário, Décio Yoshimoto, no início do ano. O trio afirmou que contratou uma empresa especializada e que a vistoria resultou em um laudo, enviado ao dono do imóvel.

    Junior e seus pais acusam Décio de ter ficado inerte mesmo após diversos contatos, sem adotar as providências, agravando o cenário de forma calamitante. O músico disse que a situação colocou sua família em risco, em especial as crianças, por dificuldades respiratórias.

    Além de afirmar que o proprietário já sabia dos laudos e vistorias, Junior pontuou que o problema estava oculto, camuflado pela pintura recente, configurando uma violação de Décio à Lei da Locação.

    Junior, Xororó e Noely afirmaram, também, que a multa contratual cobrada por Yoshimoto é indevida, razão pela qual a execução da cobrança deve ser extinta. Pedem que, subsidiariamente, uma eventual multa tenha seu valor reduzido.

    O trio pediu, ainda, que a cobrança seja paralisada até que suas alegações em recurso sejam apreciadas e julgadas. Para justificar o pedido de suspensão, os três já indicaram à Justiça um veículo para valer como garantia de pagamento da bolada que pede o proprietário.

    Entenda o caso

    Segundo o locador, Junior recebeu o imóvel em perfeitas condições de uso, após uma meticulosa vistoria, e que nada opôs ao seu resultado. Junior também não teria apresentado laudos ou perícias que respaldassem suas alegações.

    O empresário juntou ao processo fotos de eventos feitos por Junior na casa, afirmando que eles contradizem suas falas sobre suposta inabitabilidade. Ele diz ser incompatível fazer celebrações em um local que supostamente seria uma ameaça à saúde.

    Apontando que o fim do contrato ocorreu antes do prazo e imotivadamente, o empresário pediu judicialmente que Junior e seus fiadores, Xororó e Noely, paguem o débito de aproximadamente R$ 100 mil.