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    Junta militar que governa Burkina Faso proíbe homossexualidade no país

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    A junta militar que governa Burkina Faso proibiu a homossexualidade no país, e anunciou punições de até cinco anos de prisão por “práticas homossexuais”. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (1º/9).

    O projeto foi aprovado pelo parlamento de transição do país, composto por 71 deputados, por unanimidade.

    De acordo com o ministro da Justiça do país, Edasso Rodrigue Bayala, a nova legislação ainda prevê prisão de dois a cinco anos por homossexualidade.

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    “Se uma pessoa for perpetradora de prática homossexuais ou similares, de qualquer comportamento bizarro, ela será levada ao juiz”, disse Bayala à emissora estatal RTB.

    A medida aprovada pela junta militar de Burkina Faso se soma a outras semelhantes, espalhadas pelo continente africano. Atualmente, a homossexualidade é ilegal em cerca de 30 nações da África.