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Justiça absolve PMs da Rota acusados de executar homens com 16 tiros

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Justiça absolve PMs da Rota acusados de executar homens com 16 tiros

A Justiça de São Paulo absolveu 14 integrantes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), batalhão de elite da Polícia Militar (PM) acusados de matar a tiros dois homens desarmados, em agosto de 2015. O júri começou na segunda-feira (22/9) e a decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) na noite desta terça-feira (23/9).

Conforme acusação do Ministério Público do estado (MPSP), os policiais forjaram o local do crime para simular um confronto e, assim, justificar a execução de Hebert Lúcio Rodrigues Pessoa e Weberson dos Santos Oliveira com 16 tiros cada. O MPSP disse ainda que as vítimas não se conheciam e só tinham em comum o fato de terem histórico de antecedentes criminais.

Hebert foi abordado pela Rota em Guarulhos, na Grande São Paulo, e depois foi levado a Pirituba, na zona norte da capital, onde foi executado pelos agentes. No mesmo lugar, Weberson também foi morto pela PM.

Os policiais foram acusados de homicídio doloso, quando há intenção de matar, e fraude processual, que é modificar um local de crime.

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Os agentes sempre alegaram inocência e argumentaram que agiram em legítima defesa. Em interrogatório, os policiais afirmaram que perseguiam um suposto carro roubado com três pessoas dentro e disseram que houve troca de tiros.

O julgamento aconteceu na 5ª Vara do júri do Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Quem são os 14 PMs da Rota absolvidos

 

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