MAIS

    Líder do PT celebra condenação de Bolsonaro pelo STF: “Emocionado”

    Por

    O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), usou as redes sociais para comemorar a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 7 réus na ação que julga a trama golpista.

    “Confesso a vocês que estou emocionado. Finalmente Jair Bolsonaro e os militares que comandaram essa trama golpista estão condenados. Um voto histórico da ministra Cármen Lúcia, um dia completamente diferente de ontem, daquele voto absurdo do ministro Fux”, declarou o deputado.

    Veja o vídeo:

    Lindbergh destacou, ainda, que “em um dia como o de hoje, não dá para não lembrar dos mortos pela ditadura militar”. E citou: “segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros mortos, 1.918 brasileiros torturados. Eu queria, neste momento, homenagear a família de Rubens Paiva, a família de Zuzu Angel, do jornalista Vladimir Herzog. Homenagear Dilma Roussef, que foi brutalmente torturada”.

    O líder do PT na Câmara também parabenizou a resistência do STF e, em especial, do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, citando que o julgamento sofreu, inclusive, tentativa de interferência dos Estados Unidos (EUA).

    “Parabéns pela resistência das nossas instituições, do STF. Um reconhecimento especial ao ministro Alexandres de Moraes, pela firmeza, porque cancelaram vistos de ministros do Supremo, colocaram a Lei Magnitsky contra Moraes, impuseram tarifas contra nosso país, mas o Supremo e o Brasil se mantiveram firmes. É a vitória de um país com uma grande democracia, cada vez mais reconhecida no mundo inteiro. Parabéns a todos, Bolsonaro condenado”, celebrou Lindbergh.

    Leia também

    Julgamento tem placar de 4 a 1 pela condenação dos réus:

    O último ministro a votar foi Cristiano Zanin, que posionou-se pela condenação dos réus, fechando em um placar de 4 a 1. Ele, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux divergiu e absolveu a maior parte dos réus, inclusive Jair Bolsonaro.