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Mais forte é o poder do povo quando manifesta nas ruas a sua vontade

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Mais forte é o poder do povo quando manifesta nas ruas a sua vontade

O enterro da PEC da Bandidagem promovido pelo Senado antecipa o destino da PEC da Anistia para Bolsonaro e os demais golpistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Se o Congresso não aprovou a primeira, muito menos aprovará a segunda.

Em uma democracia, quando o povo ocupa as ruas e manifesta sua vontade, são coitados aqueles que tentam contrariá-la. A maioria acaba pagando o preço de não renovar seus mandatos ou de enfrentar sérias dificuldades para fazê-lo. É a regra do jogo.

Tanto mais depois que o mundo se transformou em uma aldeia global, com acesso imediato a informações. É nas redes que a opinião se forma livremente e de maneira veloz. Os atos bem-sucedidos do último domingo foram organizados em poucos dias.

A Câmara, berço da bandidagem e da anistia, foi pega de surpresa e quando acordou já era tarde. Ali, hoje, o ambiente é de uma zorra completa, onde vaca desconhece o bezerro. Seu presidente, Huguinho Motta, vagueia como barata tonta.

A direita e a esquerda o culpam por tudo. Para aprovar a PEC da Bandidagem, prometeu à esquerda não votar a PEC da Anistia. Prometeu votar a PEC da Anistia ampla, geral e restritiva para assegurar os votos da extrema-direita e atrair parte do Centrão.

A anistia não era do seu particular interesse, mas a bandidagem, sim. Pela blindagem do Congresso contra ações da Justiça, Huguinho gostaria de ser lembrado no futuro. Isso facilitaria sua reeleição a presidente da Câmara. Garoto esperto, esse.

Não. Garoto desastrado, inexperiente, menor do que a cadeira que ocupa por artes e manhas do seu antecessor, Arthur Lira, a quem nem sempre dá ouvidos. Se desse, talvez se comportasse com mais sabedoria. Mas Huguinho não deixará de ser o nanico que é.

Deputados contam o número de seguidores que perderam até agora nas redes sociais; a PEC da anistia respira por meio de aparelhos, mas fiquem atentos: ela ainda não morreu. Na hora certa,  uma nova rodada de manifestações de rua poderá matá-la.

 

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