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    Mais países reconhecem Palestina como Estado; EUA continuam boicote

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    Outros países reconheceram a Palestina como Estado nesta terça-feira (23/9), durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos. Os mais recentes foram França, Bélgica, Andorra, Luxemburgo, Malta e Mônaco.

    Entretanto, os Estados Unidos continuam se recusando a fazer o mesmo. Durante o evento da ONU, o presidente norte-americano, Donald Trump, criticou o reconhecimento da Palestina por parte de outros países e sinalizou que os EUA não seguirão o mesmo caminho.

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    “Agora, como forma de encorajar o conflito contínuo, alguns membros deste órgão querem reconhecer unilateralmente um Estado palestino. A recompensa seria muito grande para os terroristas do Hamas. Isso seria uma recompensa por suas horríveis atrocidades”, destacou o republicano.

    Mesmo assim, mais de 150 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a independência palestina. O Estado enfrenta a negação dos seguintes países: Israel, Itália, Japão e Nova Zelândia, além de Israel, seu principal inimigo.

    Um dos principais aliados dos EUA, Israel continua rejeitando a solução de dois Estados. O país ainda afirma que lutará contra a pressão internacional.

    O governo brasileiro comemorou o fato. “O Brasil expressa a expectativa de que o reconhecimento do Estado da Palestina, já realizado por 159 países, venha a conferir impulso político decisivo para a implementação da solução de dois Estados”, informou o Itamaraty.

    Reconhecimento histórico da França

    Ao reconhecer a Palestina como Estado nesta terça, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez um discurso emocionado ao afirmar que se trata de uma “dívida histórica” da França com os palestinos.

    “Chegou a hora. É por isso que, fiel ao compromisso histórico do meu país com o Oriente Médio, com a paz entre israelenses e palestinos, declaro que hoje a França reconhece o Estado da Palestina”, ressaltou Macron.