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Ministro de Lula minimiza saída de partidos: Não nos apoiaram em 2022

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Ministro de Lula minimiza saída de partidos: Não nos apoiaram em 2022

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), Márcio Macêdo minimizou a saída do PP e do União Brasil do governo, anunciada este mês. O ministro lamentou a decisão, mas lembrou que Lula superou Jair Bolsonaro na eleição de 2022 mesmo sem o apoio das duas legendas.

“Eu gostaria que esses partidos continuassem na base, que nos ajudassem a ter maioria no Congresso Nacional e contribuíssem para esse projeto extraordinário e generoso que o presidente Lula lidera. Gostaria que eles estivessem conosco na eleição. Mas, se o desejo deles foi sair e apoiar outras candidaturas, ou liberar seus partidos, é uma decisão da democracia, que nós respeitamos”, afirmou Macêdo.

 

“Esses partidos não estiveram conosco quando disputamos a eleição. Nós ganhamos. Eu gostaria que eles estivessem conosco. Mas, se não estiverem, é da vida. Nós vamos disputar. E tenho certeza de que chegaremos fortes com o conjunto de partidos que ficarem conosco, com a liderança do presidente Lula, a força do nosso governo e a compreensão do povo brasileiro de que não dá para retroceder. Temos que andar para frente”, disse o ministro.

Reforma política

Macêdo cobrou ainda a atenção do Congresso ao debate sobre uma reforma política para definição dos papéis e posicionamentos de cada partido. “O Brasil precisa fazer a sua reforma política, talvez seja a mãe de todas as reformas”, avaliou.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado

HUGO BARRETO/METRÓPOLES
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Márcio Macêdo

Vinicius Schmidt/Metrópoles3 de 3

Lula e Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência

Agência Brasil

“O país, do tamanho do Brasil, talvez suportasse com muita força 8 ou 10 partidos consolidados e nacionais. Então, acho necessário que a gente comece a pensar em uma reforma política para que essas posições fiquem bem claras no conjunto da sociedade”, avaliou o ministro.

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