Fiéis entoaram um coro de “sem anistia” durante missa conduzida pelo padre Júlio Lancelotti no bairro Bonsucesso, em Fortaleza (CE). A celebração foi marcada por críticas do religioso à PEC da Blindagem, rejeitada na última semana pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
“Essa é a força do povo. Esse é o amor de Deus que faz o povo se mobilizar e derrubar a PEC da Blindagem. Quando o povo se une em todas as cidades, quando a voz do povo grita alto pela vida e pela liberdade, os poderosos tremem e os covardes põem a viola no saco. Não passarão”, declarou o padre, que coordena a Pastoral do Povo de Rua de São Paulo.
Alvo na Câmara Municipal de SP
Identificado com a esquerda, o religioso tem sido alvo de críticas e de iniciativas políticas por parte do segmento conservador.
Em 2024, vereadores da Câmara Municipal de São Paulo articularam a abertura de uma CPI para investigar ONGs que atuam na Cracolândia, no centro da capital. O pedido foi protocolado pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) e recebeu a assinatura de ao menos 25 parlamentares.
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Embora o texto do requerimento não mencionasse o padre Lancelotti, nas redes sociais Nunes direcionou ataques ao religioso, afirmando inclusive que o levaria algemado para depor na Câmara.