A morte de Rafael Suco, há cerca de dois anos, ganha novos desdobramentos. Inicialmente tratado como suicídio, o inquérito é revisto após a divulgação de imagens e laudos que levantam contradições na versão apresentada por testemunhas. As informações foram reveladas em reportagem do Cidade Alerta, da Record.
Rafael caiu do quarto andar de um edifício no Morumbi, zona sul de São Paulo, em outubro de 2023, em circunstâncias ainda não esclarecidas. Na noite do acidente, ele estava acompanhado por duas mulheres e um homem.
Laudo contradiz testemunhas
Além de exame toxicológico ter revelado que o ator não havia consumido álcool nem drogas, contrariando relatos de pessoas que estavam com ele naquela noite, novas imagens de câmeras de segurança mostram Rafael chegando ao prédio aparentemente calmo, sem sinais de alteração.
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Rafael Suco em evento
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Rafael Suco e Ronaldo Nazário
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Rafael Suco em evento
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“Ele chega tranquilamente, como se fosse um encontro entre amigos. Na verdade, conhecia apenas uma dessas pessoas, mas mesmo assim entrou no edifício sem demonstrar preocupação”, relatou um amigo próximo em entrevista ao programa.
As imagens também mostram que, cerca de duas horas depois, um dos homens presentes no apartamento deixou o local visivelmente nervoso. Ele conversou de forma tensa com uma das mulheres que havia recebido Rafael, pouco antes de tentar sair do prédio.
De acordo com o amigo do ator, esse seria o momento em que Rafael já havia caído: “Ele sai para ir embora, mas acaba sendo barrado por moradores do prédio ao lado, que ouviram o barulho. Nesse instante, o Rafael já estava no chão e a polícia já havia sido acionada”, afirmou.
Reviravolta no caso! O ator Rafael Suco, que caiu de um prédio no Morumbi, em São Paulo, estava com duas mulheres e um homem na noite do acidente. Inicialmente apontada como suicídio, a investigação muda de rumo após um novo laudo mostrar que Rafael não havia consumido álcool nem… pic.twitter.com/b0Gi2R34S2
— Cidade Alerta (@cidadealerta) September 25, 2025
Apesar das novas evidências, a investigação segue sem conclusão. O amigo de Rafael ainda questiona o desaparecimento de imagens captadas por câmeras corporais de policiais que estiveram no local.
“A gente vê um caso desse parado em dois anos, mesmo com tantas provas consistentes do que pode ter acontecido dentro daquele prédio”, desabafou.
A Polícia Civil ainda não apresentou uma resposta definitiva sobre o que ocorreu naquela noite: se Rafael teria se jogado, caído acidentalmente ou sido empurrado.