Os problemas cardiovasculares continuam sendo os principais causadores de mortes no Brasil e no mundo. Só neste ano, o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) registrou mais de 295 mil óbitos no país por questões no coração e na circulação. Isso significa que, em média, um brasileiro morre a cada 90 segundos em decorrência dessas enfermidades. Esses números reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
No cenário global, cerca de um terço de todos os óbitos estão relacionados ao coração. Nesse contexto, o Setembro Vermelho e o Dia Mundial do Coração (29 de setembro) reforçam a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos especializados.
O acompanhamento integral e o cuidado são fundamentais para reduzir essas estatísticas. A Rede Américas, segunda maior rede de hospitais privados do país, tem se destacado como referência ao oferecer apoio contínuo e tecnologia para identificar, tratar e acompanhar pacientes com doenças cardíacas.
Protocolos modernos, equipes especializadas e integração entre hospitais garantem que cada paciente receba atenção rápida e personalizada, desde a detecção precoce até tratamentos de alta complexidade.
“Nós, na Rede Américas, temos essa preocupação epidemiológica. Queremos cuidar das principais causas. Como, por exemplo, o infarto do miocárdio, que, junto com o AVC, é a principal causa de mortalidade cardiovascular em mais de 40% dos casos.”
Eduardo Lima, cardiologista do Hospital Nove de Julho e líder da Cardiologia da Rede Américas
Sintomas que merecem atenção
Em muitos casos, os sinais para algum problema cardíaco podem ser confundidos ou ignorados. Ximena Ferrugem Rosa, cardiologista no Hospital Brasília Águas Claras, explica que a doença coronariana, que pode levar ao infarto, nem sempre se manifesta com a dor clássica no peito.
Ximena Ferrugem Rosa, cardiologista no Hospital Brasília Águas Claras
“Pode aparecer como falta de ar, cansaço, tontura ou até desconforto abdominal. Em idosos, diabéticos e mulheres, os sintomas tendem a ser diferentes do habitual, o que atrasa o diagnóstico”, alerta.
De acordo com a especialista, existem cinco sintomas que nunca devem ser ignorados:
- dor no peito
- falta de ar
- palpitações
- desmaio
- inchaço nas pernas
Mesmo desconfortos mais leves, como dificuldade para fazer atividades cotidianas, podem ser indícios de algo mais sério. Foi o que aconteceu com Alessandro Sidney de Souza (foto principal), 53 anos, bancário, que viveu um susto inesperado.
Em novembro do ano passado, ele começou a apresentar tosse seca e cansaço intenso. Por ter sido fumante, acreditava que os sintomas eram pulmonares.
Em janeiro, ao perceber que não melhorava, procurou um pneumologista, que descartou problemas respiratórios, mas recomendou acompanhamento cardiológico após identificar sinais de aterosclerose moderada, problema causado pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo.
Alessandro foi então incluído em um projeto-piloto do Hospital Brasília Águas Claras, que encaminha pacientes com achados suspeitos para avaliação especializada. Exames adicionais revelaram três bloqueios nas artérias, sendo dois com 90% de obstrução, o que exigiu cirurgia de revascularização do miocárdio.
Após o procedimento, Alessandro percebeu uma grande melhora na qualidade de vida. “Subir escadas e caminhar não é mais um esforço. Durante todo o tratamento me senti acolhido, seguro e bem acompanhado pela equipe do hospital”, conta. O diagnóstico precoce, segundo ele, foi determinante para evitar um infarto.
Quem corre mais risco
Os fatores de risco tradicionais continuam sendo os maiores vilões: hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Mas, novos hábitos preocupam os cardiologistas.
De acordo com Eduardo Lima, cardiologista do Hospital Nove de Julho e líder de Cardiologia da Rede Américas, o número de jovens com problemas cardíacos vem aumentando. “Estamos vendo infartos cada vez mais precoces ligados ao uso inadequado de testosterona em academias, de cigarro eletrônico e de fórmulas para emagrecimento”, pondera.
No entanto, nos últimos anos, a cardiologia avançou em diagnósticos rápidos. Exames de sangue modernos, como o da troponina ultrassensível, uma coleta de sangue quando há suspeita de infarto, permitem descartá-lo em até uma hora com alta precisão.
Eduardo Lima, líder de Cardiologia da Rede Américas
“Isso significa que conseguimos atender um paciente com dor no peito de forma muito mais rápida e segura. Com o protocolo de dor torácica adotado em todos os hospitais da Rede Américas, conseguimos reduzir atrasos no diagnóstico e iniciar o tratamento ainda nas primeiras horas, momento crítico para salvar vidas”, explica Lima.
Quando a doença já está instalada, a medicina dispõe de recursos de ponta como próteses valvares implantadas por cateterismo (TAVI), marcapassos sem fio e até cirurgias cardíacas robóticas.
Atendimento especializado
A Rede Américas alia cuidado preventivo a resposta rápida e tratamentos de alta complexidade. Entre os diferenciais estão:
- Uso da troponina ultrassensível, que permite descartar infarto em apenas uma hora.
- Protocolos integrados que agilizam o diagnóstico em emergências.
- Inteligência artificial aplicada a exames de eletrocardiograma (ECG).
- Procedimentos modernos, como implantes de válvulas por cateterismo (TAVI), marcapassos sem fio, cirurgia cardíaca robótica e transplantes cardíacos.
- Atendimento personalizado e acompanhamento pós-alta, garantindo continuidade e segurança.
Rede Américas
A Rede Américas é a segunda maior rede de hospitais do Brasil, com atuação em oito estados (SP, RJ, PR, BA, PE, MA, SE, RN) e no DF. São 27 hospitais e 42 unidades oncológicas, resultado da joint venture entre Dasa e Amil.
Com mais de 34 mil colaboradores, 40 mil médicos atuantes e mais de 4.200 leitos, une excelência clínica, inovação contínua e olhar humano. Guiada pelo propósito “Paixão por cuidar”, alia qualidade assistencial e segurança em cada etapa do atendimento aos pacientes.