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“Nada está descartado”, diz n° 2 da SSP sobre execução de ex-delegado

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“Nada está descartado”, diz n° 2 da SSP sobre execução de ex-delegado

O número 2 da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, disse que encontrar os assassinos do ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista, Ruy Ferraz Fontes, “é uma questão de honra”. Conhecido pelo enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC), Ruy foi executado a tiros na noite dessa segunda-feira (15/9), em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

Divulgação/Alesp2 de 7

Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

Reprodução/Prefeitura de Praia Grande3 de 7

Delegado Ruy Ferraz Fontes

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

Divulgação/Prefeitura de Praia Grande5 de 7

Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

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Vídeo mostra dinâmica de atentado que matou o ex-delegado-geral de SP, Ruy Ferraz Fontes

Reprodução/ vídeo cedido ao Metrópoles

Nico disse que a polícia tem entre três e quatro linhas de investigação a respeito das razões da execução — inclusive a possibilidade de a morte estar associada à atuação de Ruy Ferraz como secretário municipal de Administração na cidade litorânea.

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Ele disse, ainda, que autoridades policiais, entre eles o titular da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), e o atual delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, vão se reunir na manhã desta terça-feira (16/9) para discutir as investigações. As informações foram divulgadas por Osvaldo Nico durante uma entrevista à CNN Brasil.

“Nenhuma linha vai ser descartada, vamos ver no que ele estava trabalhando na Prefeitura de Praia Grande, o que ele estava investigando. Ele era uma pessoa arrojada, buscava combater o crime de uma forma intensa. Nada está descartado, a gente recebeu muitas informações durante a madrugada e vamos checar todas as linhas”, disse o delegado e secretário-adjunto à CNN Brasil.

Osvaldo Nico disse também que a segurança pública de São Paulo pode aceitar a ajuda da Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) nas investigações. O diretor-geral PF, Andrei Rodrigues, colocou a corporação à disposição para contribuir com o caso.

Execução do delegado

Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima está fugindo de criminosos em uma perseguição quando bate em um ônibus e capota. Os atiradores estão em um SUV (Sport Utility Vehicle, ou Veículo Utilitário Esportivo, em português) Toyota Hilux SW4 preto. Eles descem do veículo e disparam tiros de fuzil contra o delegado.

Veja:

Quem era o ex-delegado Ruy Ferraz

O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, que atualmente ocupava o cargo de secretário de Administração de Praia Grande, atuou por 40 anos na Polícia Civil e era especialista na facção paulista.

Ferraz tinha especialização em Administração Geral e Financeira em Órgãos Públicos e participou de cursos complementares, como o de Anti-Drogas e Anti-Terrorismo realizado pelo Ministério do Interior e da Segurança Pública da Polícia Nacional da França e o de Aperfeiçoamento sobre Repressão às Drogas, em Vancouver, pela Polícia Montada do Canadá, conforme informou a Prefeitura de Praia Grande.

Ele iniciou a carreira como delegado de Polícia Titular da Delegacia de Polícia do Município de Taguaí, do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) 7.

Durante a vida profissional, foi delegado de Polícia Assistente da Equipe da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegado de Polícia Titular da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), delegado de Polícia Titular da 5ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e comandou outras delegacias e divisões na Capital.

Ferraz também esteve à frente da Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo e foi Diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Atuou como professor Assistente de Criminologia e Direito Processual Penal da Universidade Anhanguera e também como professor de Investigação Policial pela Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Ruy assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande em janeiro de 2023, permanecendo na gestão que se iniciou em 2025, até ser morto nesta segunda-feira.

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