O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque a tiros a um ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8/9) e disse que Israel deve tomar “medidas ainda mais severas” contra seus inimigos. Atiradores abriram fogo dentro de um ônibus nesta segunda, deixando 6 mortos e ao menos 12 feridos em estado grave.
“Estamos em uma guerra intensa contra o terrorismo em várias frentes: em Gaza, na Judeia e Samaria, no Líbano e no Irã, que apoia todos eles. Atualmente, estamos em perseguição e cercando os assassinos do ataque desta manhã. Capturamos todos que os ajudaram e tomaremos medidas ainda mais severas”, disse Netanyahu.
Leia também
-
Netanyahu lamenta ataque israelense a hospital em Gaza: “Acidente”
-
Netanyahu diz que manterá ofensiva em Gaza mesmo com cessar-fogo
-
EUA sanciona autoridades do Tribunal de Haia por ação contra Netanyahu
-
Em carta a Macron, Netanyahu acusa França de incentivar antissemitismo
O primeiro-ministro de Israel também voltou a falar sobre o combate ao Hamas na Faixa de Gaza. “Esses ataques não enfraquecem nossas mãos – eles apenas fortalecem nossa determinação de completar as missões: eliminar o Hamas, libertar todos os reféns e proteger a segurança dos cidadãos de Israel”.
Autoridades e a imprensa israelense divergem sobre o número de pessoas no ônibus e de feridos, mas estima-se que havia ao menos 20 passageiros. Netanyahu também lamentou as mortes e prestou solidariedade às famílias das vítimas.
Polícia Israelense prende suspeito de envolvimento no ataque
De acordo com o jornal local Times of Israel, as autoridades israelenses prenderam um homem, cuja nacionalidade não foi divulgada, por suspeita de envolvimento no ataque.
Segundo as forças de segurança de Israel, ele é suspeito de dar cobertura para os dois homens armados que atacaram o ônibus. A agência de segurança Shin Bet informou que o suspeito já tinha problemas com a polícia por tentar ajudar palestinos a residir ilegalmente em Israel.
Após o ataque, os dois atiradores foram baleados e mortos no local por um soldado de folga e civis armados.