Fernanda Valença, noiva do cantor Oruam, gravou um vídeo nas redes sociais nessa quinta-feira (11/9), logo após a Justiça negar o habeas corpus solicitado em favor do artista.
“Estou muito triste, com muita raiva, estou incrédula. Sinceramente, a gente só sabe o que é passar por algo quando a gente passa”, disse a influenciadora no desabafo.
Fernanda falou ainda sobre a sensação de “injustiça”, afirmando que “alguns” nem chegaram a ler os documentos apresentados pela defesa do rapper.
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Criticou abordagem policial
Ela também criticou a abordagem policial no dia do ocorrido e negou as acusações contra o músico:
“Não tem prova, nunca tiveram prova, porque isso não existe. O Mauro nunca foi traficante, nunca foi associado ao tráfico, porque um artista fazendo milhões iria se associar, iria ser um traficante para quê? Nem precisa.”
A noiva do rapper afirmou ainda que a atitude do cantor de lançar pedras durante a abordagem teria sido direcionada ao carro, e não aos agentes.
Fernanda encerrou seu pronunciamento agradecendo ao apoio que tem recebido:
“Continuar orando, acreditando. Deus vai honrar no tempo dele. Obrigada a todos pelas palavras, orações e mensagens positivas. Venceremos essa guerra.”
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Oruam está preso há pouco mais de um mês
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Leandro é produtor musical de Oruam
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“Orgulho de onde vim”, diz Oruam ao comentar sucesso de novo álbum
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Noiva do rapper Oruam questiona prisão do artista em discurso na Alerj
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Entenda
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou nesta quinta-feira (11/9) o habeas corpus solicitado pelos advogados de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, que continuará preso preventivamente.
Também não foi aprovada a substituição da prisão por medidas cautelares. A relatora, desembargadora Márcia Perrini Bodart, destacou que a detenção é necessária “para garantir a ordem pública e proteger a paz social”, citando que o artista havia desafiado a polícia a entrar no Complexo da Penha.
O rapper foi preso em 22 de julho, após atacar policiais que cumpriam um mandado em sua casa, no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio, e se refugiar no Complexo da Penha. Ele é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o policial civil Alexandre Alvez Ferraz.