O ministro do Turismo, Celso Sabino, dificilmente terá sucesso na tentativa de convencer a cúpula do União Brasil a abrir uma exceção e deixá-lo permanecer no governo Lula até o fim da COP30.
Na avaliação de parlamentares do União Brasil, um ponto principal dificulta a situação de Sabino: o fato de o ministro dos Esportes, André Fufuca (PP) já preparar sua saída da pasta.
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Em entrevista ao Metrópoles, Celso Sabino destacou o crescimento do Turismo no Brasil, com destaque para a movimentação em 2024
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O ministro do Turismo, Celso Sabino
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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil).
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Recém unidos em uma federação, PP e União decidiram juntos deixar o governo de Lula. Assim, seria considerado “injusto” permitir Sabino continuar no Turismo, enquanto Fufuca sairia dos Esportes.
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Após anunciar o desembarque oficial do governo Lula na terça-feira (2/9), a federação União-Progressista deu 30 dias para que os ministros ligados aos dois partidos deixem os cargos.
A exceção será para os dois nomes ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e que não são filiados ao União Brasil: o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o das Comunicações, Frederico Siqueira.
Como mostrou o Metrópoles, a iminente saída de Fufuca já fez o PT se movimentar para ocupar a pasta. O favorito seria Ricardo Gomyde, ex-secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor no governo Dilma.
Já a situação de Sabino é mais complicada. Para seguir no cargo, ele cogita se filiar ao MDB. A operação, contudo, exige acordos regionais com o governador do Pará, Hélder Barbalho, para acomodar o ministro.