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ONU: governo Trump fala em segurança e não dá prazo para emitir vistos

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ONU: governo Trump fala em segurança e não dá prazo para emitir vistos

O governo dos Estados Unidos, sob administração de Donald Trump, não quer estipular prazos para emitir os vistos pendentes de membros das delegações que vão participar da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A abertura do evento está marcada para a próxima terça-feira (23/9) e o Brasil é um dos países que ainda espera respostas.

Em resposta a um questionamento do Metrópoles sobre a situação de vistos para autoridades que vão acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na viagem a Nova York, na semana que vem, o Departamento de Estado norte-americano afirmou que dedicará “todo o tempo necessário para garantir que o solicitante não represente um risco à segurança dos Estados Unidos”.

“Garantir que visitantes estrangeiros aos Estados Unidos não representem uma ameaça à segurança nacional ou pública dos EUA continua sendo uma prioridade fundamental do governo americano”, diz a declaração.

O governo norte-americano admite que o Acordo de Sede que mantém com as Nações Unidas prevê a obrigatoriedade da concessão de vistos a representantes dos estados-membros da organização — caso do Brasil. No entanto, o Departamento de Estado diz que “ao mesmo tempo, o governo Trump não hesitará em manter os mais altos padrões de segurança nacional e pública em nosso processo de visto”.

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“Em todos os casos, dedicaremos o tempo necessário para garantir que o solicitante não represente um risco à segurança dos Estados Unidos e que tenha comprovado de forma confiável sua elegibilidade para o visto solicitado, incluindo a intenção de se envolver em atividades consistentes com os termos de admissão”, diz ainda o Departamento de Estado dos EUA.

Por motivos de privacidade e confidencialidade das informações sobre visto, o Departamento se recusou a comentar casos específicos.

Vistos pendentes

Na segunda-feira (15/9), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que alguns vistos de membros da comitiva brasileira ainda estavam em fase de processamento. Era o caso do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Na terça, ele foi autorizado a entrar no país norte-americano.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também estava com a documentação pendente. O titular da pasta foi convidado para participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Assembleia Geral da ONU. Mas, nessa terça, ele afirmou que ainda não decidiu se vai viajar.

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