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    Operação conjunta passa o trator em área ocupada irregularmente no DF

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    Uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte), nesta sexta-feira (12/9), freou a consolidação de um parcelamento irregular do solo, no Sol Nascente.

    Segundo a investigação, a ocupação teve início há menos de seis meses, em uma área rural da região e a tentativa de lotear o espaço ocorria ao lado de um córrego, dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA).

    Apesar de ser muito recente, os responsáveis pelo parcelamento irregular já tinham instalado ruas e postes, que serviriam para passar energia e iluminação. A área, no entanto, está inserida em uma zona rural, o que proíbe qualquer condomínio ou outra construção de característica urbana.

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    Outro agravante é que o local está inserido na APA do Planalto Central e ao lado da área de preservação permanente (APP) de um córrego que alimenta o Rio Descoberto. Durante a operação, foram derrubados 10 postes, apreendidas as luminárias de cada poste e cerca de 500 metros de cabo de energia.

    Confira imagens da operação:

    4 imagensForam derrubados 10 postesCerca de 500 metros de cabo de energia foram apreendidosA ocupação estava em uma área de APAFechar modal.1 de 4

    A operação ocorreu nesta sexta-feira (12/9)

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    Foram derrubados 10 postes

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    Cerca de 500 metros de cabo de energia foram apreendidos

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    A ocupação estava em uma área de APA

    Divulgação/DF Legal

    Segundo o delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, a expectativa dos responsáveis era vender lotes pequenos, para aumentar o lucro. “Seria algo insustentável, várias casas à beira do córrego. Com a chegada da chuva, ia levar muito lixo e ocorreria o assoreamento do curso d’água”, comentou.

    O delegado afirmou que a ideia é realizar as operações antes que as pessoas comprem os lotes irregulares, indo atrás do grileiro responsável pelo parcelamento. “Dessa forma, garantimos o prejuízo e responsabilidade somente para o grileiro”, pontuou Fernandes.

    A investigação por parte da Polícia Civil (PCDF) continua para que os responsáveis pelo parcelamento sejam identificados. A ação também contou com o apoio da Neoenergia e da Administração Regional do Sol Nascente.