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Palestina rejeita deslocamento forçado diante de ordens de Netanyahu

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Palestina rejeita deslocamento forçado diante de ordens de Netanyahu

O governo da Palestina afirmou, nesta terça-feira (9/9), que os palestinos se recusam a se deslocar para o sul diante dos planos de “expulsão forçada permanente”. A declaração foi feita após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenar a retirada de civis de Gaza.

“Mais de 1,2 milhão de palestinos permanecem firmes em Gaza e no norte, e recusam deslocar-se para o sul […] Condenamos nos termos mais veementes a continuidade dos crimes de genocídio e expulsão forçada cometidos pela ocupação ‘israelense’ contra civis palestinos”, afirmou o governo.

Netanyahu fez um novo aviso, na segunda-feira (8/9), aos moradores de Gaza, alertando-os que deixem a região, em antecipação a uma ofensiva terrestre do Exército israelense, que vem derrubando prédios na cidade.

Gaza

Ainda segundo o governo da Palestina, nos últimos dias, “as equipes governamentais registraram o fenômeno do ‘deslocamento inverso’ do sul em direção a Gaza e ao norte, onde cerca de 35 mil cidadãos foram obrigados a se deslocar para o sul sob a pressão dos bombardeios”.

“Repudiamos o vergonhoso silêncio internacional e a omissão diante do cumprimento dos deveres legais e éticos de enfrentá-los”, alegou a Palestina.

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Israel bombardeia e derruba uma das torres mais altas de Gaza; vídeo

Reprodução/Redes sociais2 de 3

CIDADE DE GAZA, GAZA – 23 DE AGOSTO: Vista do acampamento de tendas à beira-mar e de prédios destruídos no bairro Tel al-Hawa, na Cidade de Gaza, onde palestinos deslocados continuam a enfrentar a falta de abrigo, água potável e acesso a alimentos, em meio aos ataques contínuos de Israel e ao bloqueio, em 23 de agosto de 2025.

Khames Alrefi/Anadolu via Getty Images3 de 3

ONU classifica ataque contra jornalistas em Gaza como “violação grave” BR

Unfpa/Dominic Allen/Reprodução

Eles responsabilizaram a ocupação israelense, os Estados Unidos, bem como os países envolvidos no “genocídio”. O governo exigiu que a comunidade internacional e as Nações Unidas atuem para deter as violações, processar os líderes da ocupação perante os tribunais competentes e garantir a proteção dos civis.

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