Aliados de Jair Bolsonaro avaliam que o anúncio de que o ex-presidente está com câncer de pele ajuda a angariar votos em prol da anistia a ele e a outros condenados pelo 8 de Janeiro.
Para bolsonaristas ouvidos pela coluna, a doença ajuda, sobretudo, a convencer deputados indecisos. “Quem está em cima do muro se solidariza e vota a favor”, comentou um aliado, sob reserva.
Jair Bolsonaro foi para o hospital por causa de crise de vômitos
Michael Melo/Metrópoles @michaelmelo
Jair Bolsonaro é ex-presidente
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Jair Bolsonaro é ex-presidente
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Jair Bolsonaro é ex-presidente
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Bolsonaristas alertam, contudo, que o ideal seria votar o mérito do projeto da anistia o mais rápido possível, para aproveitar o que consideram como uma “janela de oportunidade”.
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Na noite da quarta-feira (17/9), horas após os médicos de Bolsonaro anunciarem o diagnóstico de câncer, a Câmara aprovou o regime de urgência da anistia por 311 votos a favor e 163 contra.
A expectativa agora é de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anuncie um relator para o tema. O escolhido irá negociar com os partidos o mérito do texto que irá à votação.
Motta, como noticiou a coluna, já articula há alguns dias para barrar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” e, como alternativa, aprovar um projeto prevendo apenas a redução de penas.