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Peixes mortos: aparelho que oxigena água de lago na Aclimação quebrou

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Peixes mortos: aparelho que oxigena água de lago na Aclimação quebrou

Equipamento que ajuda na oxigenação da água no lago do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo, estava em funcionamento até o temporal da última segunda-feira (22/9), quando quebrou, de acordo com a própria prefeitura. Durante a semana, após a chuva forte, centenas de peixes morreram no local.

O aerador é um equipamento bastante comum em tanques com peixes. Com hélices, ele ajuda a misturar o ar à água, promovendo a oxigenação.

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Funcionários trabalham na limpeza de lago do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Funcionários trabalham na limpeza de lago do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo

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Lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Funcionários trabalham na limpeza de lago do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Funcionários trabalham na limpeza de lago do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo

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Sujeira acumulada em grelhas de proteção do Parque da Aclimação, na zona sul de São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

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Peixes mortos no lago do Parque da Aclimação, em São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

Em março do ano passado, durante uma reunião do conselho gestor do parque, houve um questionamento sobre quando o primeiro de três aeradores enviados ao local entraria em operação. A resposta foi que seria necessária a reforma de um painel elétrico.

Os três aeradores eram uma das estratégias para tentar melhorar a qualidade da água do lago e, consequentemente, a vida dos peixes, principalmente nas proximidades de onde deságua o córrego Jurubatuba.

A reportagem conversou com pessoas que acompanham de perto as questões relacionadas ao Parque da Aclimação. Elas afirmam que aeradores chegaram a funcionar simultaneamente, mas foram quebrando ao longo do tempo.

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Segundo a prefeitura, o último estragou após o temporal. A administração municipal conta que, “com o comprometimento do equipamento”, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) “está viabilizando a manutenção dos motores do aerador para garantir a preservação ambiental e a recuperação do ecossistema local”.

A secretaria diz, também, que o Parque da Aclimação contava com dois aeradores em operação até o meio do ano. “Um deles, entretanto, sofreu desgaste e teve de ser enviado para manutenção em agosto. O outro seguiu operando normalmente, sem prejuízo às condições de salubridade dos peixes, até a última segunda-feira (22), quando o grande volume de água afetou o equipamento”, explica, em nota.

Segundo a pasta, um terceiro aerador chegou a ser adquirido, mas a equipe técnica optou por não instalá-lo junto em “função do impacto negativo que o ruído e a movimentação das pás poderiam gerar à fauna local”. “O terceiro equipamento foi encaminhado o Parque Morumbi Sul”, afirma.

O que dizem a Prefeitura de São Paulo e Sabesp

Na quinta-feira (25/9), a reportagem esteve no Parque da Aclimação e, além dos peixes mortos, viu também muito lixo acumulado sobre o espelho d’água, bem como todo tipo de detrito ao redor.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) diz que os peixes avistados são oriundos do lago do parque, que funciona como sistema de contenção e drenagem das águas pluviais, ajudando a prevenir alagamentos na região.

“Após as fortes chuvas da última segunda-feira (22), uma grande quantidade de poluição foi levada para o lago, alterando de forma significativa suas condições físico-químicas e tornando o ambiente inadequado à sobrevivência dos peixes”, explica, em nota.

A secretaria afirma que segue monitorando a área e viabilizando a manutenção nos motores dos aeradores do lago, que foram comprometidos. “Como medida preventiva, já foram instaladas barreiras provisórias em pontos críticos para conter o arraste de resíduos sólidos. Além disso, a gestão municipal estuda novas medidas estruturais para minimizar os impactos das chuvas e de eventos climáticos extremos.”

A Sabesp diz que não é responsável pela qualidade da água do lago do Parque da Aclimação. “A companhia faz a coleta e o tratamento do esgoto das ruas no entorno do parque e conta também com uma Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes (EFRF), que está em pleno funcionamento e faz o tratamento do Córrego Pedra Azul, que deságua no lago. Esse sistema segue operando normalmente, inclusive durante as chuvas do começo da semana.”

Segundo a Sabesp, o lago do parque não recebe água apenas do Pedra Azul e é alimentado pelo o que escorre naturalmente em seu entorno, e, em dias de chuvas fortes, a sujeira pode ser arrastada para dentro do lago. A empresa diz que a limpeza dos cursos d’água depende da contribuição de todos.

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