Apesar de avaliarem como positivo o saldo do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, integrantes do Palácio do Planalto defendem que o presidente Lula adote “cautela” na conversa com o americano.
Fontes ouvidas pela coluna comemoram o aceno de Trump e reconhecem que houve um “distensionamento”, mas ressaltam que o republicano é “imprevisível” e que o petista deverá ser “estratégico” na conversa.
Lula e Trump
Arte/Reprodução
Lara Abreu / Arte Metrópoles
Arte Metrópoles
Auxiliares do presidente brasileiro ainda defendem que Lula aborde, especialmente, questões ligadas aos acordos comerciais entre Brasil e Estados Unidos, e deixe de lado as polêmicas sobre a condenação a Jair Bolsoanro.
Como mostrou o Metrópoles, a expectativa é de que o diálogo, anunciado pelo próprio Trump em seu discurso na Assembleia Geral da ONU ocorra por telefone na próxima semana.
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Discurso de Trump
Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Trump falou brevemente com o presidente Lula. Eles se abraçaram e confirmaram que irão conversar “na semana que vem” para discutir as tarifas impostas ao Brasil.
Em aceno, e em meio a risadas, Trump disse que gosta de Lula e que “só faz negócios com gente de quem ele gosta”.
“Eu estava aqui, encontrei o líder do Brasil ao entrar. Eu falei com ele e nós nos abraçamos, e as pessoas ficaram falando: ‘dá para acreditar nisso?’. Nós concordamos que vamos nos encontrar na próxima semana. Não tivemos muito tempo para falar, mas aqui foi tipo 20 segundos, mas nós conversamos”, declarou Trump.
