A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, na manhã desta segunda-feira (15/9), uma operação em três estados contra suspeitos de ameaçar de morte o governador catarinense, Jorginho Mello (PL).
Além de Santa Catarina, a operação ocorreu em São Paulo e na Paraíba, com apoio das forças policiais locais. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra os autores das ameaças.
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Jorginho Mello, governador de Santa Catarina
Agência Senado2 de 3
Governador de SC, Jorginho Mello, abraçado com Jair Bolsonaro
Reprodução/Redes sociais3 de 3
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello
Vinícius Schmidt/Metrópoles
As ameaças aconteceram em um grupo de mensagens e foram identificadas pela polícia na quinta-feira (11/9). Um dos suspeitos disse que iria encontrar Jorginho em Benedito Novo, a cerca de 190 km de Florianópolis.
Nas respostas, outros investigados falaram em “uso de faca” e em “coquetéis molotov”. As buscas ocorreram em Benedito Novo e em Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP).
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Ameaças políticas
A operação acontece em meio ao embate entre direita e esquerda por causa da morte do ativista conservador americano Charlie Kirk. Parlamentares do PL têm exposto nomes de integrantes da esquerda que zombaram do assassinato.
Após o crime em Utah, nos Estados Unidos, houve ainda ameaças contra parlamentares bolsonaristas. Entre eles, Nikolas Ferreira (PL-MG), ameaçado por um universitário que pedia que alguém repetisse o crime, desta vez contra o brasileiro.
“Isso não é só hipocrisia – é o triunfo da mentira descarada. É a engenharia social que transforma assassinos potenciais em ‘defensores da paz’ e canalhas em ‘intelectuais críticos’. A universidade brasileira, em vez de ser um templo do saber, virou um laboratório de degeneração moral”, publicou o parlamentar em sua conta no X (antigo Twitter).