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Polícia identifica 2º suspeito de execução de ex-delegado, diz Derrite

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Polícia identifica 2º suspeito de execução de ex-delegado, diz Derrite

A Polícia Civil de São Paulo identificou o segundo suspeito de envolvimento na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros no início da noite dessa segunda-feira (15/9) em Praia Grande, no litoral paulista.

Segundo o secretário de Segurança Pública do estado (SSP), Guilherme Derrite, o indivíduo foi identificado após uma perícia no local. “Seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos”, escreveu Derrite nas redes sociais, acrescentando que solicitará a prisão temporária dos dois suspeitos.

Mais cedo, na manhã desta terça-feira (16/9), o secretário afirmou que o primeiro suspeito havia sido identificado. Questionado sobre o envolvimento do crime organizado, uma vez que a SSP atribuiu inicialmente o crime ao Primeiro Comando da Capital (PCC), Derrite afirmou que as informações serão divulgadas em momento oportuno.

O secretário também se negou a divulgar o nome para não atrapalhar as investigações. “O que eu posso falar é que já temos a identificação e a qualificação e o pedido de prisão vai ser feito agora, ainda hoje”, disse.

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A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

Valentina Moreira/Metrópoles

“Ele está, obviamente, nesse momento, tentando fugir. Esse primeiro indivíduo identificado e qualificado, para nós, é fundamental que consigamos realizar a prisão dele para que, a partir de então, consigamos capturar todos os envolvidos”, continuou.

Segundo Derrite, o suspeito já foi preso diversas vezes, e também apreendido quando ainda era menor de idade. Ele, no entanto, não seria um dos atiradores, e a polícia ainda apura qual foi a participação dele no crime, afirmou o secretário-adjunto da SSP, Osvaldo Nico.

Polícia não descarta participação de agentes públicos em execução

Autoridades da SSP não descartam a participação de agentes públicos na execução de Ferraz. Além de ter sido inimigo número 1 do PCC quando atuava como delegado, Ruy Ferraz tinha inimizades dentro da polícia e trabalhava como secretário de Administração em Praia Grande, onde pode ter contrariado interesses locais. Oficialmente, nenhuma hipótese é descartada pela cúpula da SSP.

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo

Divulgação/Polícia Civil

A suspeita sobre a possibilidade de envolvimento de agentes públicos no crime brutal surgiu após análise dos vídeos que flagraram o atentado. As imagens mostram uma ação coordenada dos quatro executores, com sinais de conhecimento operacional. Ao todo, mais de 20 tiros foram disparados na ação. Ruy Ferraz morreu na hora. Outras duas pessoas que estavam próximas ao local foram atingidas na perna e não correm risco de morrer.

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Na gravação captada por uma câmera de segurança na Avenida Roberto de Almeida Vinhas, na Vila Mirim, o ex-delegado aparece sendo perseguido, até bater seu carro contra um ônibus e capotar. Nesse momento, três criminosos encapuzados desembarcam do carro de trás. Dois começam a atirar enquanto o terceiro faz uma espécie de contenção. Na sequência, eles retornam ao veículo e deixam o local.

Internamente na Polícia Civil, a ação tem sido comparada à execução do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, inimigo do PCC morto com 10 tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. De acordo com as investigações, três policiais militares teriam sido contratados pela facção para executar o crime.

Autoridades ligadas à investigação afirmam ser prematuro chegar a qualquer conclusão, e dizem que não se pode descartar nenhuma hipótese.

Possível vingança

Entre as linhas de investigação sobre o mando do crime, a força-tarefa acredita em uma possível vingança do PCC. Ruy Ferraz foi o primeiro delegado a investigar a facção no estado, no começo dos anos 2000, e atuou na transferência algumas das principais lideranças para presídios federais de segurança máxima, como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Além disso, também é considerada a hipótese de que o crime esteja relacionado com a atual função de Ruy Ferraz, que ocupava o cargo de Secretário de Administração de Praia Grande. Nesse caso, o envolvimento de agentes públicos e do PCC também não é descartado.

Quem era Ruy Ferraz

 

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