A Polícia Civil de São Paulo pediu, na noite desta quarta-feira (17/9), a prisão de uma mulher suspeita de transportar um dos fuzis usados na execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, litoral de São Paulo.
O Metrópoles apurou que além do transporte do fuzil, a mulher também é amiga de um dos suspeitos identificados que estão foragidos até o momento.
A mulher chegou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no final da tarde desta quarta. Ela não estava algemada e, inicialmente, não foi informada como familiar ou testemunha. Durante a noite, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou o status de suspeita de envolvimento no crime.
Até o momento desta reportagem a mulher segue prestando depoimento ao DHPP.
Depoimentos e celular
Na manhã desta quarta, a mãe e o irmão de um dos suspeitos identificados pelas autoridades prestaram depoimentos na sede do DHPP. O delegado Rogério Thomaz afirmou que os testemunhos fazem parte do protocolo de investigação, não revelou o conteúdo dos depoimentos ou mesmo a identidade do suspeito.
Após a coleta de depoimentos, por volta das 13h10, o delegado do DHPP, Rogério Thomaz, saiu em diligência e afirmou que esperava voltar ao departamento com avanços e até uma possível prisão.
Antes disso, o delegado afirmou que os depoimentos fazem parte do protocolo da investigação.
Dois suspeitos foram identificados até o momento, mas os nomes não foram divulgados até esta publicação.
O celular do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes está com a Polícia Civil e passa por perícia nesse momento.