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    Por onde anda a Naja do caso de coronel que aposentou com R$ 648 mil

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    A Naja do caso que envolveu um tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que recebeu R$ 648 mil recentemente, está viva e segue bem de saúde cinco anos após a revelação do caso de tráfico internacional de animais exóticos.

    Comum da África e da Ásia, a Naja foi descoberta no Distrito Federal após picar o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, em julho de 2020. Ele chegou a ficar em estado grave, mas sobreviveu e acabou condenado por uso e comercialização ilegal de animais silvestres, expondo a perigo a saúde pública, e maus-tratos.

    A 1ª Vara Criminal do Gama também sentenciou o padrasto de Pedro Henrique, o tenente-coronel da PMDF Clóvis Eduardo Condi, a uma pena total de 1 ano e 2 meses de reclusão. A condenação por fraude processual e corrupção de menores foi substituída por duas penas restritivas de direitos. Segundo as investigações, ele “ajudou a esconder os animais e dificultou a ação fiscalizatória do Ibama” nos primeiros dias de apuração do caso.

    Condi se aposentou recentemente e recebeu, em julho de 2025, R$ 648 mil, dos quais R$ 622 mil referem-se a um benefício pago a militares chamado licença-prêmio. Veja:

    Salário Condi

    Destino

    Após picar o estudante, a Naja foi abandonada próximo a um shopping, em Brasília. O animal foi recuperado e enviado para o Instituto Butantan, em São Paulo, em agosto de 2020. Ela vive no local até hoje.

    O Butantan informou, nessa sexta-feira (26/9), que a Naja é mantida em um recinto da exposição do Museu Biológico, no Parque da Ciência. “O animal está muito bem de saúde e se alimenta espontaneamente”, informou.

    Veja imagens da serpente:

    7 imagensNaja picou estudante no DFConhecida como Naja de Brasília, cobra já é residente do Instituto Butantan, em São Paulo, desde agosto do ano passadoNaja deve ser uma das atrações mais buscadas por visitantes do museu biológico do Instituto ButantanFechar modal.1 de 7

    Nadja, a Naja de Brasília: atração do Butantan

    Reprodução/ Instituto Butantan2 de 7

    Reprodução/Instituto Butantan3 de 7

    Reprodução/Instituto Butantan4 de 7

    Naja picou estudante no DF

    Ivan Mattos/Zoológico de Brasília5 de 7

    Conhecida como Naja de Brasília, cobra já é residente do Instituto Butantan, em São Paulo, desde agosto do ano passado

    Fábio Vieira/Metrópoles
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    Naja deve ser uma das atrações mais buscadas por visitantes do museu biológico do Instituto Butantan

    Fábio Vieira/Metrópoles
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    No Butantan, a Naja é alimentada uma vez por mês com roedores em uma quantidade de 10 a 20% do seu peso

    Fábio Vieira/Metrópoles