O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi criticado por não comparecer à fase de sustentação oral das defesas no primeiro dia de julgamento de Jair Bolsonaro e de outros sete réus do inquérito do golpe no STF.
Após acompanhar o julgamento pela manhã e apresentar sua peça de acusação, Gonet não voltou ao plenário da Primeira Turma à tarde. O chefe da PGR, porém, deixou o subprocurador Paulo Jacobina como seu representante.
O procurador-gera da República, Paulo Gonet
Paulo Gonet aponta Bolsonaro como líder do grupo que tentou executar um golpe de Estado em 2022
Antonio Augusto/STF
Julgamento do chamado “núcleo crucial” do inquérito do golpe
Antonio Augusto/STF
Julgamento do chamado “núcleo crucial” do inquérito do golpe
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento do chamado “núcleo crucial” do inquérito do golpe
STF
À coluna, a assessoria do procurador-geral da República explicou que ele não voltou para a fase de sustentação oral das defesas porque já tinha outra agenda marcada “há bastante tempo”, relacionada à Ilha do Marajó, no Pará.
Leia também
-
Gonet: golpe não se consumou por negativa do Exército e da Aeronáutica
-
Gonet enfrentará resistência da oposição no Senado para recondução
-
Lula antecipou recondução de Gonet na PGR como resposta a Trump
-
As frases de Moraes e Gonet no início do julgamento do golpe
Auxiliares de Gonet ressaltaram também que as sessões das Turmas do Supremo geralmente são acompanhas por outros membros da PGR e que Gonet foi pela manhã apenas para fazer sua sustentação.