Pressionado por uma ala do PL a rever seus planos eleitorais, o vereador Carlos Bolsonaro intensificou as conversas políticas nesta semana para garantir sua candidatura ao Senado por Santa Catarina em 2026.
Na terça-feira (2/9), Carlos se reuniu em Brasília com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Na conversa, reafirmou seu desejo de disputar uma vaga de senador pelo estado catarinense.
Michelle Bolsonaro e Valdemar Costa Neto
Hugo Barreto/Metrópoles
Vereador Carlos Bolsonaro (PL) é pré-candidato ao Senado por Santa Catarina
FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES @fabiovieirafotorua
A deputada Caroline de Toni seria uma das cotadas para se candidatar ao Senado por Santa Catarina
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Senador Esperidião Amin (PP-SC)
Agência Senado/ Pedro França
Governador de SC, Jorginho Mello, abraçado com Jair Bolsonaro
Reprodução/Redes sociais
“Ele é candidatíssimo em Santa Catarina!”, disse Valdemar à coluna, após a conversa com Carlos.
Além do cacique partidário, o filho “02” de Jair Bolsonaro tem uma reunião marcada com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na sexta-feira (5/9) em Florianópolis, capital do estado.
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A pressão sobre Carlos Bolsonaro
Desde que a pré-candidatura de Carlos foi anunciada, diversas lideranças do PL passaram a atuar, nos bastidores, para tentar convencer o vereador a disputar uma vaga no Senado por outro estado.
A própria ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não vê a candidatura do enteado por Santa Catarina com bons olhos. Segundo aliados, ela avalia que o eleitorado pode não aceitar bem a mudança de estado.
Michelle tem atuado pela candidatura ao Senado da deputada Caroline de Toni (PL-SC), atual líder da minoria na Câmara. Caroline, contudo, pode acabar sobrando, em nome da composição partidária.
Carlos está “irredutível”
Apesar da ofensiva de integrantes do PL, Carlos está “irredutível” em concorrer a uma vaga de senador por Santa Catarina em 2026, de acordo com aliados e familiares do vereador carioca.
Carlos, segundo esses aliados, prefere concorrer ao Senado em uma chapa pura com Caroline de Toni, e não com o senador Esperidião Amin (PP-SC), nome defendido por Valdemar Costa Neto.
O objetivo do presidente do PL é agregar mais apoios e, consequentemente, mais tempo de TV para a chapa do governador catarinense, que também terá de tentar reeleição no próximo ano.