O professor universitário Alexandre Saul Pinto, de 47 anos, morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante um treino de academia, nessa terça-feira (23/9), em Santos, litoral de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, funcionários do estabelecimento, bombeiros e uma equipe de resgate tentaram socorrer o docente, mas ele não resistiu e morreu no local.
O caso aconteceu na manhã dessa terça, dentro da academia Bio Ritmo, localizada no bairro Aparecida. Diversas manobras de reanimação foram realizadas para tentar salvar Alexandre, mas sem sucesso.
O homem deixou a esposa, que também é professora universitária, viúva. Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que um boletim de ocorrência foi registrado como morte natural no 3° Distrito Policial de Santos.
Academia fechada após acidente
Nas redes sociais, a academia Bio Ritmo lamentou o ocorrido e anunciou que a unidade ficaria fechada nessa terça-feira (23/9) “por motivos de força maior”.
“[A academia] se solidariza com familiares e amigos, colocando-se à disposição para qualquer suporte nesse momento de tanta dor”, escreveu a empresa.
A academia já voltou a funcionar normalmente nesta quarta-feira (24/9).
Faculdade lamenta morte do professor
Em seu site oficial, a Universidade Católica de Santos (UniSantos) lamentou a morte do professor. Docente da instituição desde 2016, ele era o atual coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação e da Cátedra Paulo Freire, além de ter mais de 100 trabalhos apresentados em congressos científicos.
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Doutor e mestre em educação, o pesquisador também era professor do curso de pedagogia da UniSantos e foi vice-coordenador da região sudeste do Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPREd).
Ele teve 193 participações, como membro, em bancas de qualificação e defesa de mestrado e doutorado, orientou mais de 30 pesquisadores em trabalhos de iniciação científica, de conclusão de curso, de mestrado e de doutorado.
Associação exalta trabalhos do pesquisador
A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) também manifestou tristeza pelo falecimento de Alexandre. Por meio de nota, a associação exaltou os trabalhos e destacou o legado deixado pelo profissional.
“Alexandre foi um colega solidário, generoso e dedicado, cuja presença marcou de forma significativa a comunidade acadêmica. Sua atuação firme e comprometida deixa um legado importante para o campo do currículo e muitas saudades entre todos/as que tiveram o privilégio de conviver com ele”, escreveu.