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    Quem é a Mulher Abacaxi, influenciadora trans barrada em casa noturna

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    A influenciadora trans Marcela Porto, conhecida como Mulher Abacaxi, nasceu em Campos, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, ela afirma é empresária, caminhoneira e ex-integrante do grupo Furacão 2000.

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    Mulher Abacaxi

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    Reprodução/Arquivo pessoal

    Marcela também é rainha de bateria da escola de samba Chatuba de Mesquita, no Rio de Janeiro.

    A alcunha de Mulher Abacaxi veio na época em que trabalhava no Furacão 2000: “Era uma das frutas que estava faltando na época das mulheres frutas”. Marcela explica que, como caminhoneira, transportava grandes quantidades de abacaxi entre as cidade de Campos, no Rio de Janeiro, e Vitória, no Espírito Santo.

    Mulher Abacaxi barrada em boate

    Marcela denunciou uma casa noturna na Rua Augusta, região central de São Paulo, por não permitir a sua entrada no local, segundo ela, por ser transexual.

    Ela estava acompanhada de dois homens héteros e cis, uma amiga cis e uma trans. Somente a Mulher Abacaxi e a amiga trans foram impedidas de entrar no local.

    De acordo com a influenciadora, o gerente do estabelecimento disse que havia arrumado uma mesa para o grupo. Porém, após mais de uma hora de espera, ela questionou o segurança.

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    “Não deixaram eu e minha amiga entrar por sermos trans. Em pleno 2025. O recepcionista, muito gente boa, pessoa maravilhosa disse: ‘A culpa não é minha’. Eu sei que a culpa é do gerente ou dono, não sei. Mas isso não vai ficar assim, porque eu posso entrar onde eu quiser”.

    Segundo o boletim de ocorrência, Marcela pediu para chamar o gerente, que não foi até o local, mas disse ao segurança que “mulher trans não poderia entrar”. A Mulher Abacaxi disse ainda que não houve nenhuma agressão ou algum tipo de ameaça e xingamento.

    O BO foi cadastrado como “não criminal” e Marcela foi orientada a voltar ao 89 Distrito Policial (Jardim Taboão), onde o documento foi registrado, para apresentar elementos que comprovem sua versão dos fatos.

    A casa noturna foi procurada pelo Metrópoles, mas não se pronunciou até o momento. O espaço segue aberto para manifestações.