Um dos criminosos apontados como responsáveis pela tentativa de latrocínio contra o goleiro Rossi, do Flamengo, foi morto em confronto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira (25/9). Trata-se de Vinícius Farias de Azeredo, integrante do Comando Vermelho (CV) e ligado ao grupo conhecido como “Bonde do Loirinho”, especializado em roubos de veículos.
Vinícius já era investigado por ter participado da ação em que bandidos fortemente armados tentaram roubar o carro blindado do goleiro Agustín Rossi, em maio deste ano, na Linha Amarela. Na ocasião, o veículo do jogador foi atingido por diversos disparos de fuzil, mas Rossi escapou ileso.
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Segundo a Polícia Civil, o criminoso morto também aparece em vídeos recentes de assaltos na Zona Sul e em frente ao Aeroporto Santos Dumont, quando turistas foram rendidos sob a mira de fuzis.
Confronto na Penha
A ação que terminou com sua morte ocorreu na Rua Uranos, próximo ao Complexo da Penha, durante mais uma fase da Operação Torniquete, que combate quadrilhas de roubos de carros.
De acordo com os investigadores, Vinícius e um comparsa planejavam novos assaltos quando foram surpreendidos pelos agentes da DRFA-CAP e da DRACO-IE. Eles reagiram à abordagem atirando contra os policiais. Vinícius foi atingido e morreu; o cúmplice conseguiu fugir.
No local, a polícia apreendeu um fuzil calibre 5.56, uma pistola 9 mm, uma granada, um bloqueador de GPS, um colete à prova de balas e um Toyota Corolla roubado, que seria usado em novos crimes.
“Bonde do Loirinho”
O grupo criminoso ao qual Vinícius pertencia é liderado por Rodrigo Correia Martins da Piedade, o “Loirinho”, foragido da Justiça desde 2018 e com 14 mandados de prisão em aberto.
Considerado uma das maiores quadrilhas de roubos de veículos do Rio, o “Bonde do Loirinho” também é suspeito de manter vínculos diretos com o tráfico do Comando Vermelho, atuando como braço armado em confrontos e assaltos de alto impacto.
A Polícia Civil afirma que Vinícius era um dos “soldados de guerra” do grupo, responsável por executar roubos e ataques violentos. As investigações continuam para prender o comparsa que escapou e localizar o próprio Loirinho, considerado alvo prioritário das forças de segurança.