O universitário preso em flagrante pela Polícia Federal (PF), no interior do Espírito Santo (ES), após ameaçar de morte o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foi identificado como Adalto Gaigher Junior (foto em destaque).
As ameaças teriam sido feitas por meio de publicações na rede social X (antigo Twitter). O homem foi preso na quinta-feira (11/9), mas acabou liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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A identidade do homem foi divulgada pelo próprio deputado. Adalto é estudante de ciências biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
A universidade se manifestou após a repercussão do caso e confirmou que o jovem frequenta a instituição. Contudo, destacou que a prisão não foi feita dentro do campus.
Ao tomar conhecimento dos fatos, a Ufes declarou que autuou um processo e encaminhou para a Diretoria de Prevenção, Mediação de Conflitos e Correição, unidade competente para apuração dos fatos e adoção das providências cabíveis.
Confira a nota oficial da universidade:
“A Administração Central da Ufes afirma que repudia qualquer tipo de manifestação que incite à violência, ao ódio ou à discriminação expressa por qualquer meio ou veículo, incluindo as plataformas digitais. Denúncias, para serem formalizadas, devem ser encaminhadas à Ouvidoria da Universidade pelo endereço http://falabr.cgu.gov.br, que adotará as providências legais cabíveis.”
“Desejando minha morte”
Por meio do X, Nikolas Ferreira compartilhou as publicações do jovem e demonstrou indignação, afirmando que era perseguido desde 2023.
“Isso não é só hipocrisia – é o triunfo da mentira descarada. É a engenharia social que transforma assassinos potenciais em ‘defensores da paz’ e canalhas em ‘intelectuais críticos’. A universidade brasileira, em vez de ser um templo do saber, virou um laboratório de degeneração moral”, publicou o parlamentar em sua conta no X.