Encontrada nesta quarta-feira (3/9) após três dias de buscas, a influenciadora Jaqueline Barbosa Nascimento, de 22 anos, é lembrada pelas amigas como uma pessoa doce e educada. A jovem estava desaparecida desde a tarde do último domingo (31/8), quando fazia um passeio de moto aquática, e foi localizada morta na represa Jaguari, em Igaratá, interior de São Paulo.
Ao Metrópoles, Gabrielle Reis, uma das melhores amigas de Jaqueline, falou com ternura da influencer. “Conheci a Jaque através de uma amiga há muitos anos e a gente nunca mais se desgrudou. Ela sempre foi uma menina muito dócil, amorosa, sempre pensando no próximo. Ela foi uma boa pessoa, uma boa amiga.”
Jaqueline Barbosa
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A jovem morava no o Parque de Taipas, zona norte de São Paulo
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Jaqueline foi para Igaratá com amigos que ela conheceu há duas semanas
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Ela desapareceu durante um passeio de jet-ski no domingo (31/8)
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Ao Metrópoles, uma amiga de Jaqueline disse que ela era doce e carinhosa
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As buscas mobilizaram o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Guarda Civil, incluindo equipes de mergulhadores e embarcações de apoio.
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O corpo de Jaqueline foi encontrado nesta quarta-feira (3/9) após três dias de buscas
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A jovem tinha uma irmã mais nova, prestes a completar 14 anos, e era filha de autônomos que possuem um negócio de salgados. Conhecida como influenciadora nas redes sociais, ela já trabalhou em loja de alianças, perfumaria e como auxiliar de acabamento.
Vida intensa
Gabrielle, no entanto, ressaltou para a reportagem que Jaqueline também era uma pessoa “ingênua”, o que chegou a ser motivo de desentendimento entre elas. “A gente brigou pelo jeito que ela estava levando a vida, vivendo muito intensamente.”
Nas redes sociais, a influencer mostrava a maneira de encarar as coisas. “É preciso liberdade para viver por inteiro”, dizia o perfil dela no Instagram. Entre as postagens, a jovem compartilhava passeios de lancha, moto aquática, viagens e festas.
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As diferenças entre as amigas foi um empecilho para que Gabrielle acompanhasse Jaqueline na viagem para Igaratá. “Eu não quis ir porque estou com outros propósitos com Deus.”
Jaqueline acabou viajando com jovens que ela havia conhecido há duas semanas, em uma balada. O grupo havia ido para o Guarujá após o primeiro encontro e decidiu combinar uma nova viagem, desta vez para a represa Jaguari.
“Eu e todas as nossas amigas próximas pedimos muito para ela não ir, porque nenhuma de nós conseguiria acompanhar. Aí a semana inteira ela ficou perturbando a gente, dizendo: ‘Vamos, vamos’. Acabou que ela foi.”
Morte suspeita
- Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado na Delegacia de Igaratá como morte suspeita.
- Em nota, os familiares e amigos de Jaqueline afirmaram que dois indivíduos que também estavam no jet-ski prestaram depoimento.
- O texto, no entanto, alega que eles apresentaram versões divergentes.
- A gravação das câmeras de segurança de uma casa vizinha será utilizada para esclarecer os fatos.
- Os amigos e parentes também denunciaram conteúdos produzidos nas redes sociais “com o objetivo de obter engajamento a partir da morte de Jaqueline”.
- “Solicitamos que, caso identifiquem esse tipo de conteúdo, denunciem a página e nos encaminhem o registro”, conclui a nota.