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Relator da anistia rompeu com Lula, mas se dá bem com STF

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Relator da anistia rompeu com Lula, mas se dá bem com STF

Escolhido a dedo pelo Centrão como relator da anistia na Câmara, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) tem algumas características pouco apreciadas pelos bolsonaristas, principais defensores do projeto.

Ao contrário do que sonham os aliados de Jair Bolsonaro, Paulinho é um entusiasta de uma candidatura alternativa ao ex-presidente em 2026. E, de quebra, ainda é considerado próximo de ministros do STF.

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O deputado Paulinho da Força

Billy Boss/Câmara dos Deputados2 de 3

Gleisi Hoffmann, Paulinho da Força e Lula

Ricardo Stuckert3 de 3

Paulinho da Força, Lula e Geraldo Alckmin

Fábio Vieira/Metrópoles

Nas eleições de 2022, o deputado apoiou Lula contra Bolsonaro. Mas deu uma “guinada” desde então. Agora se declara “ex-aliado” do petista e foi um entusiasta da candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo.

O presidente do Solidariedade também já demonstrou apoio a alguns governadores que podem substituir Bolsonaro em 2026. Esteve presente, por exemplo, no lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União-GO).

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Nos bastidores, Paulinho ainda é um entusiasta de uma candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pode se beneficiar da impossibilidade de Bolsonaro concorrer no pleito presidencial de 2026.

Relator é aliado do STF

Nos últimos anos, Paulinho também se mostrou um aliado do STF, especialmente nas tentativas de parlamentares de alterar algumas das prerrogativas da Corte.

Em 2024, por exemplo, o deputado entrou com um mandado de segurança no STF contra a PEC apresentada por Domingos Sávio (PL-MG) que permitia ao Congresso sustar decisões da Corte.

Paulinho também foi à Corte contra a PEC aprovada no Senado que restringia despachos monocráticos da Corte para sustar decisões do Congresso e a suspender  propostas legislativas.

Com esse perfil, caciques do Centrão, incluindo aliados de Bolsonaro, dizem que o parlamentar será “cuidadoso”. Ele terá a tarefa de apresentar um projeto de redução de penas que seja aceito pela Câmara, pelo Senado e pelo próprio STF.

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