O relator da CPMI do INSS, o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), sugeriu, nesta terça-feira (16/9), que o colegiado possa fazer as oitivas de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, e de Maurício Camisotti possam ser realizadas na Polícia Federal, onde eles estão presos.
Ambos foram presos na semana passada e estavam arrolados para prestar depoimento esta semana. Antunes deveria ter comparecido ao Congresso na segunda-feira (15/9), mas desistiu de última hora de comparecer.
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Mais tarde Camisotti disse, por meio da sua defesa, que também não iria à oitiva. A convocação no Congresso foi tornada facultativa por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, relator do inquérito.
O presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), entrou com um mandado de segurança no Supremo. Trata-se de um instrumento jurídico para derrubar decisões consideradas autoritárias.
O colegiado, por outro lado, aprovou a convocação das esposas de Antunes e Camisotti. O filho e sócios do “Careca do INSS” também deverão comparecer, como também o advogado Nelson Willians.