A manhã desta sexta-feira (26/9) foi marcada pelo pânico no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma operação emergencial da Polícia Civil resultou na morte de Edmilson Marques de Oliveira, o Cria, apontado como chefe do Terceiro Comando Puro (TCP) e sucessor de Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, morto em maio deste ano.
A ação foi deflagrada após a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) identificar movimentações de criminosos que planejavam atacar o Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Para evitar o confronto, agentes partiram para a Maré, onde houve intensa troca de tiros.
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Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram moradores em desespero: motoristas abandonaram carros na Linha Amarela, crianças se abrigaram no chão de uma creche na Vila do João e unidades de saúde tiveram o funcionamento interrompido.
A via expressa chegou a ser interditada nos dois sentidos após uma granada ser lançada na pista, o artefato foi recolhido pelo Esquadrão Antibombas.
Uma funcionária do Hospital Federal de Bonsucesso foi atingida por estilhaços de bala ao chegar para trabalhar. Ao menos 38 linhas de ônibus precisaram alterar os itinerários.
Segundo a Polícia Civil, Cria era considerado mais violento que seu antecessor e vinha ordenando execuções e comandando o tráfico na região desde a morte de TH. O criminoso foi morto no confronto que mobilizou equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO).