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Sabesp vai ampliar horário da pressão de água reduzida em SP

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Sabesp vai ampliar horário da pressão de água reduzida em SP

A Sabesp vai aumentar o período em que a pressão da água é reduzida na região metropolitana de São Paulo. A partir de segunda-feira (22/9), a medida será adotada das 19h às 5h, um aumento de duas horas em relação ao esquema atual — que funciona das 21h às 5h.

Segundo a companhia, a medida temporária será aplicada até que o nível dos mananciais esteja regularizado. Além disso, também foi determinado o gerenciamento de pressão no período diurno em patamares que garantam o abastecimento na cidade.

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As novas medidas restritivas foram adotadas com base no primeiro boletim do Comitê de Integração das Agências para a Segurança Hídrica, composto pela agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e SP Águas.

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Volume de águas nas represas de São Paulo é o menor desde o auge da crise hídrica em 2015

Reprodução/Wikimedia Commons2 de 6

Represa Billings, na área da zona sul de SP

Omar Matsumoto, Gabriel Inamine, Luciana Nascimento e Nilson Sandré, PMSBC3 de 6

Hidroavião cai na represa Jaguari (SP)

Reprodução/Prefeitura de Bragança Paulista4 de 6

Sistema Cantareira, responsável por abastecer a Grande SP

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Sistema Cantareira abastece cerca de 7,3 milhões de pessoas por dia.

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Sistema Cantareira, em SP

Governo de São Paulo

A primeira fase da redução foi implantada no final de agosto e, segundo a Sabesp, cumpriu o resultado esperado. “A economia prevista era de 4 m³/s, e o volume alcançado foi de 4,2 m³/s. A medida evitou uma queda maior do nível dos mananciais”, diz uma nota à imprensa.

Mesmo assim, a ampliação do período de restrição será adotada para recuperar os reservatórios diante “dos eventos climáticos e cenário de chuvas abaixo do esperado.”

O boletim aponta que o sistema responsável pelo abastecimento da região metropolitana de São Paulo opera atualmente com 32,8% do volume útil. Os sistemas Cantareira e Alto Tietê, que concentram a maior parte da capacidade do sistema, registram 30,3% e 26,1% de armazenamento, respectivamente.

“O cenário hídrico justifica a manutenção de medidas preventivas para aumentar a oferta de água e reduzir a captação, além de preparação para medidas mais restritivas em caso de agravamento”, disse a presidente da SP Águas, Camila Viana. Segundo ela, a agência monitora a situação dos mananciais em tempo real e está preparada para adotar novas medidas.

Como funciona a redução de pressão

 

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