O dono da distribuidora de bebidas Revoada Lounge Bar, alvo de uma operação da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), que investigava lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas, é Robson Dutra, de 40 anos (foto em destaque).
Leia também
-
Distribuidora que lavava dinheiro para o tráfico é alvo de operação
-
Homem de cueca que invadiu casa de mulher deixou cair carteira com oração
-
Polícia desarticula quadrilha de motos roubadas e fraudes de cartões
O proprietário do estabelecimento comercial já foi condenado por roubo, receptação, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e crimes ambientais. Atualmente cumpre medidas em regime domiciliar.
Operação Dark Wing:
- A ação policial, realizada nas primeiras horas desta quinta-feira (11/9), teve como objetivo desarticular uma associação criminosa.
- Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão — dois em residências e um em uma distribuidora.
- Também foram cumpridos dois mandados de sequestro de veículos, utilizados no transporte e distribuição de entorpecentes.
- Os policiais apreenderam celulares, anotações e outros materiais que, segundo os investigadores, constituem provas da atividade criminosa.
- Ainda de acordo com a polícia, a apreensão representa um prejuízo financeiro significativo à quadrilha, dificultando o reabastecimento do esquema ilícito.
Veja imagens:
Robson Dutra, de 40 anos
Reprodução / Redes sociais
Robson já foi condenado por roubo, receptação, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e crimes ambientais
Reprodução / Redes sociais
Atualmente cumpre medidas em regime domiciliar
Reprodução / Redes sociais
Investigados
Outro investigado de 27 anos jovem encontra-se em unidade prisional, com condenações por tráfico e processos em andamento por receptação, furto e posse irregular de arma de fogo.
As esposas dos suspeitos também foram identificadas como integrantes da associação criminosa, atuando no armazenamento, transporte e venda de drogas.
Com base nos elementos colhidos, os envolvidos responderão por:
- Tráfico de drogas (art. 33 da Lei 11.343/2006);
- Associação para o tráfico (art. 35 da Lei 11.343/2006);
- Lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998).
- Somadas, as penas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
Esquema de fachada
A Polícia Civil destacou que a operação não tem como alvo o comércio legítimo da região, mas sim os estabelecimentos utilizados como fachada para o crime. A investigação comprovou que a quadrilha mascarava a venda de drogas por meio da comercialização regular de bebidas e outras mercadorias, prática que também configura lavagem de dinheiro.