Rodrigo Otávio Saliba Rizieri (foto em destaque), 48 anos, é o pai da advogada Bruna Calland Cerqueira Rizieri, presa neste fim de semana por tráfico de drogas no Sudoeste (DF). O nome do homem ganhou destaque após a prisão da filha pelo fato dele ter sido preso durante os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023, em Brasília.
A coluna apurou que, além de responder pela invasão ao Congresso Nacional, o homem responde, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), processos por violência doméstica.
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Nas redes sociais, ele acumula cerca de 11 mil seguidores em um perfil que usa como profissional. Rodrigo posta fotos anunciando a venda de veículos diariamente.
Os veículos variam entre carros populares e de luxo, motocicletas e até lanchas aquáticas.
O nome de Rodrigo Rizieri aparece na lista oficial de mais de 700 detidos divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF após os atos de 8 de janeiro.
À época, ele foi levado para o sistema prisional junto a outros apoiadores de Jair Bolsonaro, acusados de terrorismo, associação criminosa e dano ao patrimônio público.
A mãe da advogada é funcionária pública e atua como chefe da assessoria da Secretaria de Gestão Administrativa (SECGA) do Tribunal Regional Federal (TRF).
Advogada presa
Conforme a coluna Na Mira revelou, Bruna Rizieri, formada em direito pelo UniCeub, foi presa em flagrante no último sábado (6/9) durante a Operação Wolf, da Polícia Civil do DF. Segundo a investigação, ela usava brindes feitos em impressora 3D para atrair e viciar adolescentes e jovens em drogas sintéticas e cocaína.
No apartamento de alto padrão onde funcionava o ponto de distribuição foram encontrados 11 envelopes e uma pedra de cocaína escondidos na roupa da advogada. O imóvel, localizado na quadra 504 do Sudoeste, servia como boca de fumo sofisticada e também operava esquema de delivery para regiões próximas.
Bruna foi presa ao lado de Henrique Sampaio da Silva, 39 anos, reincidente em tráfico de drogas e já com cinco passagens anteriores. Ambos tiveram a prisão convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT).
Durante audiência de custódia, Bruna declarou sofrer de bipolaridade, ansiedade e depressão, além de admitir uso excessivo de cocaína.
Quem é a advogada que usava brindes 3D para viciar jovens do Sudoeste
Reprodução / Redes sociais
Ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023
Igo Estrela/Metrópoles