A morte de Giorgio Armani, nesta quinta-feira (4/9), colocou em evidência o longo período que o designer esteve à frente de sua marca, criativa e economicamente. Único acionista da Armani, Giorgio fundou a marca em 1975 e, desde então, coordenou a grife com as próprias mãos, até o fim da vida.
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No último levantamento da Forbes, o designer acumulava uma fortuna de US$ 12,1 bilhões (aproximadamente R$ 65 bilhões), fruto dos 50 anos como único acionista da marca que fundou nos anos 1970. O controle total garantiu ao italiano a autonomia total sobre a empresa, comparado a um império no mundo da moda.
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Diferentemente de grifes como Louis Vuitton, Gucci e Hermès, a Giorgio Armani — e suas linhas Emporio Armani e Armani Exchange — não cedeu aos grandes conglomerados da moda, que passaram a ser os principais detentores comerciais na indústria, em que a LVMH e a Kering são os maiores destaques.
Sem descendentes, Armani já havia indicado seu plano de sucessão como um processo gradual, com transferência de responsabilidades para familiares e colaboradores mais próximos. Os laços mais incluem uma irmã, Rosanna Armani; sobrinhos, Silvana e Roberta Armani e Andrea Camerana; e Leo Dell’Orco, colaborador de longa data e principal nome da linha masculina da grife.
Giorgio Armani morre aos 91 anos
O estilista Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (4/9), conforme comunicado publicado pela empresa. Com a marca fundada em 1975, o italiano construiu um legado único na moda. Mais do que isso: ele deixa um império que o fez um dos homens mais ricos do mercado fashion.
“Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diferentes e sempre novos projetos”, comunicou a marca.
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Giorgio Armani
Stephane Cardinale – Corbis/Corbis via Getty Images
Robert de Niro, Giorgio Armani e Martin Scorsese na produção de Os Bons Companheiros
Warner Bros./Reprodução
O designer tinha 91 anos
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Desfile da Emporio Armani
Matteo Rossetti/Archivio Matteo Rossetti/Mondadori Portfolio via Getty Images
Giorgio em 2024
Pietro D’Aprano/Getty Images